Thursday, December 11, 2008

Luto

Hoje foi mais um dia daqueles em que dá vontade de desistir.
Ontem aconteceu o julgamento de um dos policiais responsáveis pelo assassinato do menino João Roberto, fuzilado em meio a um tiroteio entre ladrões e policiais.
Muitas vezes o júri popular nos parece a forma correta de se julgar crimes bárbaros como esse. A sociedade toda chocada, solidária com a dor de uma família.

Mas ontem percebemos o que estamos nos tornando. Sim, nós. Essa sociedade da qual fazemos parte.
Acreditamos, sim, que matar bandido pode. E coitado daquele pobre inocente que está no meio do fogo cruzado. Culpar os policiais? Como? Eles estavam ali para matar bandidos. Os pobres coitados, por uma fatalidade, confundiram os carros e mataram um menino de 3 anos. Não é a ação que vale, e sim a intenção. Os resultados são somente para lamentarmos. Assim como lamentamos os milhares de assassinatos que acontecem em nossa cidade. Ou não.

Será que lamentamos ainda alguma coisa? Ou simplesmente já acreditamos MESMO que é assim que deve ser, de tanto que já é? E no final do ano, vendo as retrospectivas de diversos canais, lembramo-nos de tantas tragédias que acompanhamos, tanto de jovens da classe média, pitboys ou não, quanto de crianças e jovens pretos e pobres... em um único bloco de 7 minutos relembramos os assassinatos que ocuparam nosso dia-a-dia em telejornais. E pensamos: "ainda bem que esse ano acabou", como se ao passarmos para o bloco seguinte, das celebridades e suas idiotices, nossa tragédia diária fosse desaparecer... e voltamos finalmente para o nosso mundo colorido, esperando mais um intervalo para a tragédia.

Hoje estou com vergonha. Não tive coragem de olhar para os policiais pelos quais cruzei nas ruas. Não consigo acreditar que alguém em sua sã consciência acredite que a intenção de matar o bandido e não o pequeno tornaria os policiais inocentes. Aí deixam de ser assassinos e passam a ser justiceiros. Justiceiros apoiados pela população carioca.

Deprimente.

Thursday, December 4, 2008

O limite

Qual é o limite? Quem deve determiná-lo?
Você pode estar naquela sua corridinha básica, para suar um pouco. Aí bate aquele tesão e você aperta. Força, força e força. Resultado: um joelho fodido por dias, semanas, quem sabe até meses. O bom senso determina o limite. E um bom puxão de orelha também... mamãe entendia disso como ninguém.
Mas quando adultos, de quem será aquela mão que vai apertar e puxar a sua orelha? É da mala ou é do amigo? Independente disso, o importante é lembrar do tal bom senso e escutar, calar a boca e avaliar. Quem está passando dos limites? Você ou aquela mão intrometida?

Monday, December 1, 2008

Rios, pontes e overdrives

Aí peguei a van.
Era madrugada, tava bolada porque fui assaltada semana passada e não queria dar mais um mole.
Tinha bebido um pouquinho a mais e estava sonolenta... apaguei...
Acordei e vi o céu tão, mas tão estrelado... tão lindo...
Sabe quando você vai pra Mauá, pro interior, pra longe da civilização e vê um céu que você não vê nunca do Rio de Janeiro? Pois é.

Mas quando me liguei, percebi que estava, na verdade, passando pelo Bateau. Comunidade da Praça Seca, em Jacarepaguá. Parecia um céu. Lindo, estrelado...

A nave quando desceu, desceu no morro
Ficou da meia-noite ao meio-dia
Saiu, deixou uma gente
Tão igual e diferente
Falava e todo mundo entendia

Os homens se perguntaram
Por que não desembarcaram
em São Paulo, em Brasilia ou Natal?
Vieram pedir socorro
Pois quem mora lá no morro
Vive perto do espaço sideral

Pois em toda via láctea
Não existe um só planeta
Igual a esse daqui
A galáxia tá em guerra
Paz so existe na terra
A paz começou aqui

Sete Artes e dez mandamentos
Só tem aqui
Cinco sentidos, terra, mar, firmamento
Só tem aqui
Essa coisa de riso e de festa
Só tem aqui
Baticum, ziriguidum, dois mil e um
Só tem aqui

A nave estremeceu, subiu de novo
Deixou um rastro de luz do meio-dia
Entrou de volta nas trevas Foi buscar futuras levas
Pra conhecer o amor e a alegria

A nave quando desceu, desceu no morro
Cheia de ET vestido de Orixá
Vieram pedir socorro
E se deram vez ao morro
Todo o universo vai sambar...

Domingo, 29 de novembro de 2008.

Esse tempo de novembro eu não tô entendendo nada. Normalmente é sol, praieira... agora tá assim. Sol, mas com nuvens, e pesadas.
Não me animo a fazer nada durante o dia. Tô vendo o cinza chegar, sair pra quê?
Aí o que eu faço? Espero a noite chegar. Tem aquele papo dos gatos pardos... hehehe
E chegou... não é quente, não é frio. Salto alto ou baixo? Vestido.
Lá fui eu. Destino: Madureira.
Domingo. Noite. Marido fora. Casa? Noway!!!! Pagode da Tia Doca.
Em todo o caminho um som ecoava na cabeça: O meu lugar é caminho de Ogum e Iansan, lá tem samba até de manhã, uma ginga em cada andar... e fui....
E tava bolada, triste, confusa.
E voltei feliz, contente...cheia de esperança num mundo melhor, com cerveja pra comemorar...
Agora vou dormir, meio zoada com as Brahmas geladas... mas com uma paz e um prazer que precisava.
Madureira resume, tudo é em Madureira... Império e Portela também são de lá...
Terça, sexta, sábado e domingo... Hoje eu durmo feliz. Arranjei o sonho porque queria sonhar e foi em Madureira.

Sunday, November 30, 2008

Ataque ao Jongo da Serrinha

"SERRINHA, Capital do jongo e do samba.


SIRO DARLAN DE OLIVEIRA

PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE DEFESA DO DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE



O Rio de Janeiro está sediando o 3º Congresso Internacional de Combate às Violências sexuais contra crianças e adolescentes. E, paralelamente, a menos de 50 quilômetros do Rio Centro, a polícia dá mais uma demonstração de despreparo e desrespeito às populações mais carentes.

Assim como fizeram na ocupação violenta do Complexo do Alemão, quando deixaram todas as crianças fora das escolas por mais de 60 dias, acabam de destruir um dos raros espaços culturais e educacionais existentes em comunidades empobrecidas, ao atacarem com fúria e violência a população da Serrinha sob o pretexto, aplaudidas por alguns desavisados cidadãos, de combater os comerciantes de drogas, que por incompetência da policia de fronteiras e falta de políticas públicas, obrigação dos governos estaduais e municipais, ocupam o lugar que deveria ter sido preenchido pelo Estado.

O Jongo da Serrinha é um dos mais tradicionais grupos de cultura do país tendo recebido diversos prêmios por seu trabalho artístico e social. Com 40 anos de história, o grupo de Madureira foi fundado por Mestre Darcy e sua mãe, Vovó Maria Joana Rezadeira que, preocupados com a extinção do jongo na cidade, transformaram a antiga dança praticada nos quintais da Serrinha num espetáculo.

O Morro da Serrinha, localizado na zona norte do município do Rio de Janeiro, é uma comunidade urbana com aproximadamente 5.000 moradores na sua maioria negros. Com cerca de 110 anos de existência, a Serrinha é uma das primeiras favelas do país, tendo recebido no início do século passado um enorme contingente de escravos negros recém-alforriados. Os moradores da Serrinha constituíram um núcleo religioso e cultural potencial, visitado não só pelos moradores das cidades próximas, como também por jornalistas, artistas e turistas de vários pontos do Estado do Rio, do Brasil e exterior, interessados em cultura e tradições afro-brasileiras.

O Jongo é uma herança cultural trazida pelos negros bantos que vieram da região do Congo-Angola, na África, para as fazendas de café do Vale do Paraíba no século 19 que ficou preservado na região. Graças a uma iniciativa do grupo, o ritmo foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 2005, como o primeiro Bem Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Ao transformar a antiga dança de roda num espetáculo, Mestre Darcy e Vovó Maria inovaram ao introduzir violão e cavaquinho no jongo e ao ensinar crianças a dançar, antigamente só permitido aos “cabeça branca”, criando uma nova referência do jongo na cidade e garantindo sua sobrevivência no contexto da globalização.



Em sua trajetória de resistência, o Jongo da Serrinha se transformou em uma das mais genuínas referências da cultura carioca e vem se apresentando em diversas cidades do Brasil e exterior divulgando e preservando o ritmo com espetáculos de alta qualidade.

Em 2000, o grupo criou a ONG Grupo Cultural Jongo da Serrinha (GCJS) para desenvolver estratégias de preservação da memória da comunidade Serrinha e do jongo e de educação e capacitação profissional para jovens e crianças, através da Escola de Jongo (EJ). Recebeu diversos prêmios entre eles o Escola Viva (2007), Cultura Nota Dez (2006), Cultura Viva (2006), Itaú-Unicef (2007 e 2005), Petrobrás Rival BR (2002), Orilaxé (2002) e o prêmio mais importante do Ministério da Cultura, a Medalha de Ordem ao Mérito Cultural (2003).

A ONG tem, em linhas gerais, duas missões institucionais: educar crianças e jovens através da arte e da memória e preservar o jongo como patrimônio imaterial através da produção cultural, gerando trabalho e renda.

A Escola de Jongo é o projeto sócio-educativo do Grupo hoje patrocinado pela Petrobrás, Criança Esperança e Ministério da Cultura. A Escola valoriza e fortalece laços familiares, comunitários e a identidade local, preservando o Patrimônio Imaterial do jongo criando alternativas de geração de trabalho e renda. A base pedagógica da Escola de Jongo é fundamentada na cultura e memória locais. A Escola de Jongo atende a cerca de 120 crianças e jovens, diariamente em dois turnos, com aulas de música (canto e percussão), dança (afro e jongo), teatro, capoeira angola, cultura popular, leitura e Griôs (contadores de história).

O GCJS também cria produtos (discos, livros, filmes, etc), pesquisa, reúne, organiza e produz acervo audiovisual sobre o jongo, a Serrinha e a cultura popular brasileira e africana.

Como ONG, está inserido em diversas redes do terceiro setor e conta com o apoio de vários parceiros institucionais. Para elaboração de metodologia pedagógica e planejamento estratégico participa das Redes Social da Música, Rede Circo Social e Rede de Memória do Jongo. A instituição conta ainda com o apoio da Unesco, FASE/SAAP, G.R.E.S. Império Serrano e artistas entre eles Paulão Sete Cordas, Letícia Sabatella, Sandra de Sá, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho, Jorge Mautner, Arlindo Cruz, entre outros.

Pois essa rara escola de cultura e tradição acaba de ser destruída pela incompetência dos policiais do Senhor Beltrame que sob pretexto de combater a violência, usando da mesma, deixou órfãos crianças e jovens que mesmo tendo sido roubados em seus direitos fundamentais de cidadania, porque lá o governo não chega com creches, educação, saneamento básico, se dedicavam a preservação de sua cultura e arte, mas tal qual o exército nazista foram atacados por fuzis e armas pesadas, enquanto se defendiam com sua chupetas, mamadeiras e o som de seus jongos e instrumentos. Até quando, Governador, insistirão nessa política de desrespeito ás crianças do Rio de Janeiro. Não seria a hora de usar um pouco de respeito e inteligência?"

Monday, November 24, 2008

Obrigada

 É.
Acaba que o dia do seu aniversário pode ser para duas coisas: festa e/ou reflexão. Quando é só reflexão, tende a ser inicialmente foi muito ruim, mas com o tempo melhora e você simplesmente espera as coisas passarem.
A festa parece que passa mais rápido, é sempre muita gente, muita atenção pra dar, aquela coisa do "quem será que vem, afinal de contas"...
Como eu faço aniversário já bem perto do final do ano, é quando as avaliações começam... mas hoje as avaliações foram mais pontuais... mais recentes...
Depois de muito tempo chove no dia do meu aniversário, nem lembro da última vez que foi assim, pra falar a verdade, não me recordo de nenhum aniversário meu com chuva. Em casa, ouvindo o barulhinho... bem melancólico este dia.
Amigos... obrigada pelo carinho, pelas lembrancinhas, pelos abraços, pelas danças, pelos scraps, pela presença em minha vida. Amo muito todos vocês, desde os que estão comigo quase que diariamente até aqueles que só vejo muito de vez em quando. Sei que nunca estarei sozinha, esta é uma certeza que tenho.
Obrigada pelo carinho.

Monday, November 17, 2008

Tudo bem!!!!!

Curioso. Dizem que existe um tal de inferno astral que se inicia não sei quantos dias antes do aniversário... duvido muito, estes dias pré-34 estão, como dizer... maravilhosos!!!!!

Monday, November 10, 2008

II Encontro de Mestres Populares na UFRJ

Entre os dia 4 e 7 de novembro realizou-se na UFRJ, prédio de Educação Física, o II Encontro com Mestres Populares, organizado pelo Cia Folclórica da UFRJ.
Desde que me aproximei do 4Esquinas venho tendo contato com algumas pessoas da Cia. Tive a oportunidade de viajar com eles para Tarituba, em Paraty, para uma apresentação de jongo, quase um primeiro show de lançamento do CD Jongo de Terreiro.
Lá em Tarituba ele realizam um trabalho de pesquisa e resgate da Ciranda. Com o encontro, tive a oportunidade de conhecer os Cirandeiros de Tarituba e, claro, apaixonar-me por eles.
Havia me agendado para ir somente na abertura, linda de morrer, mas não resisti e fui assistir e participar das oficinas de Caxambu (Santo Antonio de Pádua) e de Batuque de Umbigada (Piracicaba). Não contente, sai mais cedo do trabalho na sexta e fui também ao encerramento. Arrependi-me de não ter participado mais.

Mas vou postar as poucas fotos que fiz aos poucos.
A abertura foi um encontro de diversas manifestações culturais do pais. Devo confessar que não conheço todas as que vi e ficarei devendo alguns nomes. Se alguém conhecer, por favor, corrija.
Iniciou-se com um grupo dançando o Mineiro Pau, manifestação que eu desconhecia. O grupo encontrou-se com uma banda de rapazes e seguiram em procissão acompanhados do Boi Pintadinho pelos corredores do prédio de Educação Física. Um pouco mais a frente, vem uma bela boneca de Olinda, que passa a dançar com o Boi.



Encontramos então com um palhaço que nos introduz a festa, as manifestações e a importância do evento. Entre uma fala e outra, temos contato com o frevo...



Logo em seguida reparamos que os tocadores do frevo mudam-se rapidamente para alguns tambores e candongueiros no espaço ao lado e inicia-se uma bela demonstração de jongo, com um único casal dançando divinamente.


Quase que instantaneamente um grupo de mulheres desce as escadas entoando uma cantiga ate alcançarem uma bela reprodução de um altar de Folia de Reis, mas sem esquecer da imagem de Iemanjá no canto... O palhaço entra na folia e duela com as cantoras...


E é ele quem nos leva para dentro do espaço da Cia Folclórica para sermos recebidos por uma belo trio de Maracatu que, acompanhados dos tocadores fazem bela demonstração, preparando terreno para o encerramento: um casal de mestre-sala e porta-bandeira trazendo-nos para nossa manifestação mais presente. Fico devendo fotos dos casais.

O dia terminou com uma ciranda e uma demonstração do grupo de Fado de Quissamã. Um dia de grande aprendizado. Mas a semana me guardava ainda muito mais.




Quinta-feira acordei bem cedinho e parti para o Fundão, não queria perder nada naquela manhã, já que a tarde estava destinada para outras cousas...
Com um estressante atraso, ainda mais para quem havia dormido pouco, graças ao Beco do Rato, iniciaram-se as oficinas. Fui para a do Batuque de Umbigada de Fogo Verde, Piracicaba. Grande Mestre Dado e suas meninas. Foram instantes de êxtase! A umbigada no batuque não é aquela “meia” umbigada do jongo, e umbigada mesmo... no inicio parece estranho, mas com o tempo me acostumei...
O momento chato foi um participante da oficina, membro da Cia Folclórica tentar fazer intriga entre Mestre Dado e outra pessoa do Fogo Verde. Bom e saber que o grupo da Cia é muito melhor preparado do que aquele rapaz.

Dei uma fugidinha para assistir a oficina de caxambu de Santo Antonio de Pádua, que me deixou bastante intrigada.
Não conhecia o caxambu, sempre tinha achado que era algo bem próximo ao jongo. Mas o de Santo Antonio de Pádua é bastante aberto, sem passos marcados e propiciando aos participantes bastante liberdade na hora de dançar. Gostei muito, mas só pude curtir mesmo o grupo na sexta, durante o encerramento.













A sexta foi muito especial. Todos os grupo se encontraram no espaço da Cia, já que a chuva que havia caído durante a noite impediu que a festa acontecesse do lado de fora, ao lado de uma grande fogueira. Mas foi linda. Cada grupo apresentou-se um pouco e todos pudemos dançar com eles. Afinal, após dois dias de oficina, todos já sabíamos dançar tudo, não é mesmo?





Sunday, November 9, 2008

Black power

Essa vitória do Obama trouxe toda uma discussão racial entre pessoas que talvez nunca tenham tocado no assunto a não ser para dizer que 'gosta tanto de negros que a empregada até é uma mulatinha'...
Eu, esta semana, ouvi de acadêmicos que o Obama não é negro, que o mundo esta mais uma vez caindo no discurso norte-americano, porque ele é mulato... Jah que o perdoe... ou melhor, Jesus Cristo, e aquele bem loirinho de olhos azuis.
Mas não quero entrar na discussão do é ou não é negro, mas sim de outras perspectivas. Nos dois ultimos dias li duas reportagens que achei bastante interessantes e as divido com vocês. Aos que não lêem inglês, sorry.
Uma esta no link:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/7711767.stm

e a outra:
http://oglobo.globo.com/pais/moreno/post.asp?t=negros_correm_mais_riscos_de_serem_assassinados_revela_saude_brasil&cod_Post=138754&a=27

As duas estão reproduzidas abaixo. Bom final de domingo.

Embracing African roots in Jamaica

Page last updated at 13:16 GMT, Saturday, 8 November 2008

Embracing African roots in Jamaica

The BBC's African Perspective programme is investigating what life is like for some of an estimated 20 million Africans who live in the diaspora.

Nick Davis in Kingston finds out what made some Africans voluntarily make the former slave island of Jamaica their home.

Christopher Columbus landed on the beach at Rio Bueno on Jamaica's north coast in 1494 and forever changed the history of this island.

The Spanish arrived and brought the Africans with them. They imported slaves throughout their 160-year stay and the practice continued under British rule.

Jamaica's national motto is "Out of many, one people" - a description of the island's multi-ethnic background.

But with over 90% of the 2.6m population being black, the country looks African.

But does it feel African?

"It looked like home to me when I first arrived. Sometimes I'd make a mistake and speak to people in my Ghanaian language and then I'd suddenly realise, this isn't a Ghana," says Sophie Dawes who grew up in what was formerly called the Gold Coast, now Ghana.

'Jamaica heads, Nigeria tails'

The 74-year-old grandmother met her husband - a well known Jamaican academic and writer, Neville Dawes - when she was at university in Ghana. They eventually moved to the West Indies with their young family more than 40 years ago.

We basically tossed a coin and said where do we go? Jamaica heads, Nigeria tails
Nigerian Olalekan Abbass


For Olalekan Abbass who came from Abelkuta in Nigeria's Ogun state it was a similar story. He met and married his wife Arlene, who is Jamaican, in London but they had a dilemma.

The look to the motherland started in the years of slavery. Traditions, rituals, religious beliefs and even language were all reinforced by the waves of Africans shipped in to keep the island's sugar plantations going.

But after emancipation, it was not really until Marcus Garvey during the 1920s and 1930s that an island with wider black consciousness took hold.

He told his supporters to "look to Africa", and his message and his calls for repatriation were taken up by descendants of African slaves and became the cornerstone of a new religion, Rastafari.

Miles away

"I was in college in America and whilst studying I became friends with a good brother, he would say to me why are you acting Jamaican, but I would say to him, why are you acting like an African?" says Makonnen who came from Guinea Bisseau and is a follower of Rastafari.


Makonnen's dreadlocks are covered under a wicker hat.

He is always well dressed but this is a special day. He is in a silk shirt.

The face of Ethiopia's Emperor, Haille Sellasse is proudly emblazoned across it.

Today would've been the 116th birthday of His Imperial Majesty - the most important date for Rastafarians.

He works as a herbalist and a counsellor out of a health food store in Ocho Rios, a busy resort town on Jamaica's north coast but he has taken some time off to show me what reminds him most of home.

We head to a little fishing village. As we arrive the boats are heading back from sea. A scene that Makonnen says is repeated thousands of miles away in Africa.

Shared love of food

"The whole scenario here is about the fisherman - they go out in these little locally made boats, they bring in the catch and it has been cleaned.


Africans Abroad: Part II

"The way the huts are built, look it's just like Africa. They cook the sweetest seafood right here and down the road they turn cornmeal into what we call fufu."

A love of food is something that both African and Caribbean people share. And for the people who have made Jamaica home, many of the dishes are not that foreign.

"The food is very similar to what we eat in Nigeria. There's a little difference in how it's prepared but it's so close; the ingredients are the same. I went to the doctor the other day he said you need to change your diet.

"I said change it to what? Everything they have here is the same as what we eat back home," says Nigerian Olalaken Abass.

"Nigerians talk about nyam - to eat, and Jamaicans say the same word in Patois [Jamaican creole language] so there's lot of similarities in how we speak," says Sophie Dawes

Like wildfire

Jamaicans are slowly identifying with African culture


But despite some of the cultural and historical links between Africa and Jamaica some people do not want to accept the link.

"Some of my students sometimes don't seem very proud to be called African, they associate the place with poverty, starvation. They often think who'd wanna be an African," says Barry Chevannes, an anthropologist at the University of the West Indies.

But Olalaken says that the people in Jamaica need to look beyond the poverty, corruption and HIV and Aids headlines to the real Africa.

By doing so, they will be able to more easily embrace their African roots.

"There needs to be a little bit more of an introduction to the real African culture. Recently the Jamaican public have been watching African movies which have caught on like wildfire - they haven't seen things like this before and slowly they are identifying with African culture."

Jorge Bastos Moreno - O Globo

7.11.2008 | 16h13m

RELATÓRIO
Negros correm mais riscos de serem assassinados, revela Saúde Brasil


O dia 23 de dezembro de 2003 vai ficar marcado para sempre na vida de José Jocimar Moraes da Silva. E também no seu corpo. Quando comemorava o seu vigésimo sexto aniversário, Marabá, como é conhecido, teve sua festa invadida por três pessoas que o esfaquearam duas vezes e o agrediram a pauladas. Desmaiado, foi levado para o hospital, onde ficou três meses para se recuperar de danos nos rins. Ao receber alta, pegou uma mochila e, a pé e de carona, cortou os 1.682 km que separam Marabá (PA) e Brasília. O jovem, negro, que havia estudado apenas até a quarta série fugia da violência.

— Eu não confio em ninguém. Se você confiar, sabe que vai ser traído. Não confio nem na polícia, nem na Justiça. São tudo uns traíra— diz Marabá, hoje com 38 anos, lavador de carros em um movimentado estacionamento do Plano Piloto, em Brasília.

Marabá engrossa as estatíscas apresentadas pelo ministério da Saúde ontem, no relatório Saúde Brasil 2007. O documento revela que pessoas de raça negra têm três vezes mais risco de serem assassinadas que as demais. O estado onde essa tendência é mais forte é a Paraíba, onde os negros têm nove vezes mais chances de serem assassinados que os brancos. Em 2005, a taxa de homicídios entre negros paraibanos foi de 30,2 para 100.000 habitantes, enquanto entre os brancos o índice foi de 3,3 assassinatos. Em seguida vem Alagoas e o Distrito Federal, com risco quase seis vezes maior para os negros do que para os brancos. No país, enquanto apenas 36,1% dos brancos morrem antes dos 70 anos, quase metade dos negros (48,9%) morre antes de chegar à terceira idade.
Para o ministério da Saúde, os dados ilustram a ainda presente desigualdade social no país.

— A raça funciona como variável do nível sócio-econômico, que, no caso dos negros, os predispõem a um maior risco de morte— avalia o diretor do Departamento de Análise de Situação da Saúde do ministério, Otaliba Libânio.

Marabá, que largou duas filhas com quem nunca mais teve contato, a mãe e o pai, conta que sempre conviveu com a violência em casa. Membro de uma família com 24 filhos, ele diz que o pai, alcoolizado, costumava bater na mãe e nos filhos. A falta de oportunidades o levou a deixar a escola e arrumar um emprego no lava-jato do bairro de Cidade Nova, periferia de Marabá.

— Na cidade onde eu morava, só arrumava emprego bom quem tinha peixada.

Há doze anos em Brasília, Marabá pensa em um dia voltar para o Pará, mas diz estar feliz na capital federal, onde mora na cidade-satélite de Taguatinga com a mulher.

— Aqui tô me virando melhor que lá, tem mais emprego e não tenho inimigos, graças a Deus. Aqui é muito menos violento. Marabá é perigoso.

Monday, November 3, 2008

Estou lendo uns textos na net sobre conflitos na Africa. Estou encontrando coisas bem legais:
http://www.africanidade.com/articles/754/1/Conflitos-africanos-envolvem-mAltiplos-factores-/Paacutegina1.html
Mas se estiveres com preguica... leia o texto abaixo:

Conflitos africanos envolvem múltiplos factores
Por Africanidade Publicado 10/04/2008 Coluna de opinião

Guerras tribais, genocídios, diversidade étnica. Essas são algumas das ideias que vêm à cabeça quando se pensa nos conflitos do continente africano. Mas, ao se considerar apenas o factor étnico como causa, perde-se a chance de compreender cada conflito, considerando múltiplos factores. "Muitas podem ser as causas determinantes e, mesmo que existam algumas que são comuns à maior parte dos conflitos, sempre há especificidades", ressalta Pio Penna Filho, historiador e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMG).

Em conflitos como o de Ruanda, por exemplo, prevalecem factores étnicos. No Sudão, factores religiosos. No caso recente do Quénia, questões políticas e de poder assumiram maior importância. "Cada conflito deve ser estudado nas suas características próprias, inclusive, analisados em perspectiva histórica, para que possamos melhor compreendê-los. Não acredito em generalizações, ainda mais quando se trata de um continente tão amplo e diversificado em termos culturais como o africano", diz o historiador.

A escassez de recursos, associada ao aumento da demanda por parte de uma população pobre e, em muitos casos, miserável, são elementos que pesquisadores consideram relevantes para pensar nos conflitos africanos. A incapacidade dos governos atenderem essas demandas provoca, por vezes, uma reacção violenta por parte de sectores sociais que se sentem abandonados pelo Estado. O prolongamento dos conflitos nos Estados, também tem sido associado à possibilidade dos grupos rebeldes se “auto-financiarem”, como foi o caso de Serra Leoa e Angola (nos quais os rebeldes controlavam minas de diamantes). “Vale lembrar também que durante a década de 1990, a mais violenta para a África no período pós-independência, havia muito armamento disponível no mercado internacional e a preços relativamente baixos e quase sem nenhum controle internacional”, esclarece Penna.

A combinação entre os múltiplos factores complica a possibilidade de uma explicação simplista dos conflitos. Paulo Fagundes Visentini, professor de relações internacionais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenador do Centro de Estudos Brasil-África do Sul, diz que a falta de desenvolvimento económico, o traçado artificial das fronteiras e a dimensão inviável de muitos países, legados pelas potências europeias, potencializam as contradições normais do continente. Para ele, os conflitos são deformados pelo colonialismo e neocolonialismo, que, desde o fim da Guerra Fria, vêm adquirindo uma dimensão propriamente mais africana.

Durante a Guerra Fria, a África (com excepção da África Austral) foi influenciada pelas ex-metrópoles, mas, com a globalização, a Europa perdeu enormemente sua influência e os EUA apareceram com a agenda da segurança anti-terrorista. Nesse contexto, países como a China, o Brasil e, mais recentemente, a Índia, surgiram como grandes protagonistas. Visentini, em seu artigo “A África nas relações internacionais”, faz uma análise da evolução diplomática dos países africanos, desde o fim da Guerra Fria até a actualidade e mostra que as sociedades passam por um processo que se aproxima do atravessado por outras regiões do mundo, ou seja, a construção dos modernos Estados nacionais.

O fim da Guerra Fria e o avanço do processo de globalização redimensionaram as relações internacionais e atingiram os Estados mais fracos do planeta, sobretudo os africanos. A perda da importância estratégica que a África possuía enquanto vigorou aquele sistema, somada às mudanças estruturais que afectaram a economia mundial nas duas últimas décadas do século passado, e que continuam em progresso, são factores considerados relevantes.

Do ponto de vista económico, tirando a República da África do Sul e, em menor grau, a Nigéria, os Estados africanos são exportadores tradicionais de matérias-primas e produtos agrícolas, ou seja, são primário-exportadores. “Tudo isso leva a escassez de recursos por parte do Estado e, nesse contexto, a corrupção – quase epidémica na África – promove um desastre ainda maior. As elites africanas têm grande culpa por conta da desagregação social de seus países”, diz Penna.

Para o historiador da UFMG “a estrutura da economia mundial desenhada pelos países mais ricos acabou afectando o continente africano mas, nesse sentido, as consequências também foram globais”. Há ainda uma crítica muito forte ao proteccionismo e aos subsídios agrícolas praticados pela Europa e pelos Estados Unidos que ajudam a afectar o quadro económico africano. Esquecer que “a África foi partilhada pelos europeus no século XIX e que os actuais Estados africanos foram modelados pelos interesses europeus, que não levaram em consideração características étnicas e culturais regionais” é não dar visibilidade para as influências das relações internacionais no continente africano em diferentes épocas, que deixaram um legado comprometedor.

Conflitos recentes

O caso do Quénia revela uma face da política na África: a falta de democracia. Embora o quadro esteja começando a mudar, ainda é cedo para afirmar que os africanos aderiram convictamente à democracia. “A tendência é que o processo de violência seja contido. Mas ficou o alerta de que a tolerância com a falta de democracia e com as desigualdades sociais e regionais tem um limite”, diz Penna.

Já no caso do Sudão, Penna assusta-se em ver como a comunidade internacional tem deixado repetir um processo de genocídio perpetrado com a anuência do governo sudanês. “Daqui a pouco iremos assistir políticos ocidentais dizendo que não sabiam da gravidade do que estava acontecendo por lá, exactamente como ocorreu em Ruanda em 1994. Mas a
verdade não é essa e todos sabem exactamente o que está acon
tecendo em Darfur”, acredita.

As lideranças regionais

A África do Sul emerge como uma nova liderança africana. Visentini explica que, governada por um vigoroso e internacionalmente legitimado movimento de libertação nacional anti-racista, com a emblemática figura de Nelson Mandela, a África do Sul voltou a se inserir política e economicamente na África, com capacidade de liderança, conhecimento do continente e uma rede de transportes e energia que a conectam directamente com a metade sul do continente. “Através da União Africana (UA), Pretória tem sido uma incentivadora de soluções africanas aos problemas africanos, inclusive com forças pan-africanas de interposição”, diz Visentini.

A África do Sul tem a economia mais avançada e diversificada da África e possui um regime democrático e uma estabilidade política pouco comum no continente, mas existem muitas divergências entre suas lideranças e as de outras partes do continente, principalmente quando o assunto é estabilizar regiões em conflito. A participação desse país ocorre no espaço da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). Além disso, o papel da África do Sul no continente está directamente ligado à transição do apartheid para a democracia, sem que a violência tenha resultado numa guerra civil generalizada. “Papel central coube ao carisma e à liderança de Nelson Mandela como fonte de inspiração e reserva moral para todo o continente”, lembra Penna. O outro bloco regional mais activo em termos de segurança regional é a Ecowas, Comunidade dos Países da África Ocidental, que chegou a criar uma força regional de segurança chamada Ecomog e que actua em vários conflitos regionais. “A liderança, nesse caso, coube à Nigéria. Muito mais activa que a África do Sul”, diz.

Apoio internacional

Muitos organismos internacionais oferecem ajuda humanitária aos países africanos, mas esses auxílios e contribuições nem sempre são vistos de maneira positiva. Há críticas que ressaltam os prejuízos que a “ajuda” causaria, por reforçar a passividade, vir acompanhada de interesses geopolíticos e decisões externas, sem participação do povo africano, sobre onde, como e quando aplicar recursos. Para Vicentini, “seria melhor fornecer recursos à UA para que eles administrassem os recursos. Além disso, a ajuda tem uma visão distorcida dos problemas e suas causas”.

Já Penna considera fundamental o papel dos organismos internacionais, principalmente a Organização das Nações Unidas e diversas Organizações Não-Governamentais (como Médicos Sem Fronteiras, Human Rights Watch, Oxfam). “Sem elas a situação seria de abandono total para as pessoas que vivem nas zonas de conflito ou em regiões remotas onde o Estado é praticamente um ente desconhecido. Essas pessoas estariam abandonadas à própria sorte, ou melhor, à completa falta dela”, diz. Essas organizações preferem actuar directamente nas áreas onde cessou o conflito e que são mais carentes de suporte porque a credibilidade dos governos africanos é muito baixa ou quase nula. “A experiência recente indica que boa parte dos recursos que foram repassados para os governos africanos não foram aplicados de maneira correta, ou seja, em bom português isso significa que foram desviados. Dessa forma, existindo condições de segurança para as equipes de ajuda humanitária, elas se fazem presentes. E isso foi e continua sendo fundamental para milhares de pessoas que não podem contar com seus governos nacionais”, acredita.

Em busca de soluções

Os conflitos do continente africano suscitam questões relacionadas à sua resolução, mas não há um consenso entre pesquisadores sobre esse assunto. Visentini acredita que existam soluções a curto e médio-prazo, pelo menos para parte deles. Segundo ele, a mídia acompanha os conflitos que se agravam, mas silencia sobre os que são negociados ou solucionados. “Os africanos têm criado mecanismos próprios para a resolução de conflitos e se encarregado de várias forças de paz e negociações”, explica.

A Nova Parceria para o Desenvolvimento Africano (NEPAD), com recursos sul-africanos, nigerianos e líbios, possibilitará maior estabilidade económica e a geração de empregos e obras de infra-estrutura. Além disso, a associação com Índia, Brasil e China cria um contra-peso para que não haja excessiva interferência externa em problemas locais, geradores de conflitos. “A África ainda é parecida com a Europa dos séculos XVII e XVIII, quando se formavam os Estados nacionais, mas a integração em marcha (SADC, SACU, ECOWAS e outros) deve auxiliar o continente”, estima Visentini.

Já Penna avalia que dificilmente haverá uma solução em curto prazo para os conflitos africanos. “Embora aparentemente o pior já tenha passado, há ainda um longo caminho a ser percorrido para que esse quadro seja superado. Isso porque não se acaba com a pobreza, a miséria e as desigualdades sociais como num passe de mágica”, diz. O combate à corrupção é apontado como uma das posturas que as lideranças africanas precisam enfatizar. Com um sistema económico mundial que não colabora, a solução para os problemas africanos, para Penna, precisa vir da própria África, de suas lideranças e de seus povos, e de mudanças na forma como o mundo fora do continente africano relaciona-se com ele.

“É preciso que a dita comunidade internacional não deixe que situações controláveis como a de Ruanda voltem a acontecer. Em grande parte foi por inoperância da comunidade internacional, principalmente da ONU, que o genocídio em Ruanda ocorreu em 1994. Infelizmente essa é ainda uma incómoda realidade. Enquanto muito se discute na ONU muito pouco está sendo feito em termos práticos para estancar de vez um novo genocídio que vem ocorrendo na actualidade na região de Darfur, no Sudão. É preciso, portanto, agir. Para isso falta o que chamamos de vontade política”, finaliza.

As análise sobre os conflitos africanos, por sua vez, devem levar em conta a multplicidade de factores e suas diversas composições. Os conflitos afectam a vida das pessoas em múltiplos aspectos, tanto para aqueles que permanecem em suas terras, quanto para aqueles que são forçados a se deslocar.
Nereide Cerqueira - ComCiência

Humor e sacanagem

Sim, eu sei que devemos utilizar a net para pesquisas, para falar com os amigos, tudo para facilitar os contatos e tal...mas tem cada sacanagem boa de se ver....

Visitem se tiverem estomago e bom humor: http://blogdapga.blogspot.com/

Sunday, November 2, 2008

Je danse!!!!

Como já postei dias atrás, as últimas duas semanas foram extremamente cansativas.
Mas para fechar esses dias de labuta braba, caramba, eu merecia um belo encerramento, não é? Cercada por pessoas que eu gosto e fazendo o que mais tem me relaxado ultimamente: dançar.
E não sei se isso é tao bom assim... rsrsrsrs
Mas então... comecou com a roda de jongo da Lapa, com Bárbaro e todo o povo do 4 Esquinas. Foi muito bom, estava tão cansada do ultimo dia de eleições na escola que não parei de dançar um minuto!
Sexta Fui ao Fundão para conferir a roda cultural da Cia Folclorica da UFRJ. Novamente dancei tudo o que podia!
Esticamos para a Lapa, Beco, né? Sambinha pra continuar a noite.
Mas quem passa pelo meu caminho? O Rio Maracatu, que por muito tempo foi meu sonho de consumo. Sério, sempre quis dançar no grupo, mas sem saber dançar, recolhi-me a minha insignificância.
De cara vi uma velha conhecida de UERJ, uma das bailarinas do RM e fui falar com ela. Dois minutos depois estava ela com a minha bolsa e eu vestindo sua saia. Acreditem se quiser, acompanhei o cortejo desde os Arcos ate a Fundição... dançando com as bailarinas... morri, né? Tudo bem que hoje os tempos são outros, estou pacientemente aprendendo a dançar tudo o que posso... jongo, coco, tambor... mas não podia me ver no meio do Rio Maracatu!!! Valeu Alineeeee!!!!
Depois esbarrei com o Mariocas, final de cortejo e finalmente... Beco do Rato.... ufa!!!!
Eita final de semana bom!!!
Dia desses eu posto fotos, estou sem nenhuma, ok?

Tuesday, October 28, 2008

crise

Ai, alguem me socorre!!!!
Semana passada foi evento na escola... essa semana eleição para direção...
Gente, eu to engordando!!!
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Estou parecendo a Mulher Feijoada!!!!!!

Monday, October 27, 2008

E viva a democracia!!!!

Eu votei nulo.
E foi unicamente por falta de opção. Não me agrada a possibilidade, ou melhor, a obrigatoriedade de votar em alguem em quem não confio. E quem me obriga a acreditar no que alguem diz? Posso acreditar nas promessas de campanha. Ou não.
Se a minha opção for o Não, não voto.
Votar foi um direito conquistado por geração que viveu antes de mim e respeito muito a luta dessa geração. Mas pregar que o voto é um direito, é fazer o jogo da direita. Voto é obrigação. Se não fosse, não seria obrigada a faze-lo. Se não quiser e tiver que fazer não é direito, é obrigação. E não direito.
E por esse motivo votei nulo.
Entre o filho do capeta (Cesar Maia) com o Cramulhão (Sergio Cabral) e o filhote do Belzebu (PSDB) com a Mentira... voto nulo. Porque se todos nos, cariocas, fluminenses e brasileiros não fossemos obrigados a votar, teriamos mais cuidado e dariamos mais valor ao nosso voto. Nao despediçando-o com péssimos politicos,já que o jeito é votar, mesmo.

Tuesday, October 7, 2008

dúvida!!!!

Eu não entendo absolutamente nada de moda. Leio uns blogs, me divirto, mas não entendo bulhufas. Percebe-se pelo meu modo de vestir: jeans e camiseta all the time! Estou num processo para tentar colocar mais saias no meu guarda-roupas, mas tá difícil...
Mas, deixa isso pra lá.
Alguém responda mais uma dúvida minha: eu sei que em casamentos, a pior gafe é você usar roupas claras, próximas ao branco. Mas já ouvi dizer também que mulher de preto significa que aquele casamento a deixa triste. Preto = velório = eu quero teu marido.

Mas ultimamente tenho visto tantas fotos de casamento com mulheres de preto que já estou achando que pirei na batatinha... ou então que esse mundo é uma grande orgia!!!!

Temor II

Eu tentei duas vezes na vida aprender francês. Eu só me lembro de uma, deve ter sido só uma... sempre exagero nos números.
Acordei as quatro da matina para entrar na fila daqueles cursos gratuitos de linguas da UERJ. Não sei se eles ainda existem. Eram aulas ministradas por alunos formandos de Letras.
Mas reparem só, foi um baita sacrifício. Acordei as quatro da manhã, não fui direto da night, não!
Em 2 meses já tinha desistido. Antes tivesse feito o alemão com dois amigos... pelo menos teria companhia e demoraria mais para desistir.

Agora, quase dez anos depois, voltei. Voltei com medo, né, pavor, porque criei um bloqueio com o francês que quase passei a odiar o idioma. E não é que estou me saindo direitinho? e o kiko?

Salto alto

Então, só parou de chover agora, oito e meia da noite. Ninguém merece.
Agora seo falta terminar o planejamento do oitavo ano, parei no final da Guerra do Paraguai eu sou o ó, mesmo... mas fiz o das 1700 em 5 minutos. Adoooro o conteúdo do sétimo ano! E do nono também. Oitavo é basicamente a Era das Revoluções, só que bem tupiniquim, eles se confundem todos. Sexto ano é um saco, porque é muita abstração. Se pegar alguma ano que vem, vou mudar a porra toda. rsrsrs

Ah, mas agora papinho mulher... estou numa fase mocinha.
Resolvi que agora só vou trabalhar de salto. Assim, forço uma barra para perder esses oito quilos que me incham. Tenho que me equilibrar bem. E olhe que não uso nada muito acima dos 10 cm. Tenho mêda.
Podem falar o que quiserem, continuo voando pela escola, subindo e descendo aquelas rampas sem parar... mas oq ue é que eu vou fazer com aqueles sapatos que eu tenho? Não vou sair para encher a cara de salto fino, muito menor para dançar jongo. Para sambar tudo bem, sem eles eu nem consigo direito... Mas já tá ficando chato mesmo andar de tênis para cima e para baixo. O que vcs acham?

bjos e já vou postar outro, tô inspirada.

Aprendizagem

Então...
rsrsrs
Com uns 20 anos fui numa roda de capoeira no Ciep aqui perto de casa. O mestre chamava-se Jô, era baixinho e muito forte, o corpo era aquilo, né, em preciso dizer. Ele gostava de trabalhar com crianças, estava sempre aqui na praça ensinando aos pequenos alguns golpes da capoeira. Era bonito de ver.
Foi quando eu descobri que alguns amigos faziam parte do grupo dele no Ciep e fui lá conferir. Entrei na pilha e quis entrar, mas nossa, era tudo tão rápido...rsrsrs quando os meninos comentavam, o papo era sempre das surras que os novatos tomavam nos batizados e nas rodas abertas. Como eu sempre dizia: “em rostinho que mamãe não bateu, ninguém vai dar pesada“.
Foi a primeira vez que eu desisti da capoeira.

Anos depois, malhando numa academia perto da UERJ, descobri que um determinado grupo treinava lá. Fui conferir. E fiquei embasbacada com o porte físico daquele povo todo, meninas de 9 anos com o corpo todo definido. Mas minha auto-estima era muito baixa na época (acho até que ela nem existia) e fiquei com vergonha de me aproximar. Essa foi a segunda vez que desisti da capoeira.

Ainda estudando na UERJ, rolou o Encontro Mundial de Capoeira ou algo parecido, lá pelos idos de 1999, ou até antes. O que era aquilo? Nego de tudo que é canto do mundo... mas achei que não era a minha praia e, mesmo curiosa, mesmo com amigos me indicando rodas para conhecer, eu desisti pela terceira vez da capoeira.

E os anos passam, né? Tempo não se perde, tempo é momento de preparação.

Programa de treinamento - semana 1

Então hoje eu vou voltar a correr.
Mas vou fazer dentro de um pequeno planejamento. Vou mudar a minha estratégia. Antes, metida como eu sou e corredora sem planejamento algum, metia-me a correr 30 min por dia sem parar “porque eu aguento“. Mas agora vou fazer diferente.
Tenho uma planilha bem legal, com diferentes níveis. Queria (mesmo, não tô de sacanagem!) começar com o mais fácil, mas caminhar 10 min por uma semana eu não aguento!
Vou começar no fácil, mas tipo semana... cinco. Cinco minutos de corrida e cinco minutos de corrida por 20 minutos. Isso quatro vezes por semana. Vendo aqui, vou ter que levar a sério mesmo, porque tem dias de 60 min de exercícios... não faço isso há anos!

E então alguém vai comigo?
Primeira semana: 4 x por semana
seg: alternar 5 min de corrida com 5 min de caminhada por 20 min
qua: aumentar o tempo para 25 min
sex: aumentar o tempo para 30 min
sab: aumentar o tempo para 35 min

Acho que dá, né, gente?


Ah, coloca aí que eu tô com 59 quilos!
E hj é terça, então será terça, quarta, quinta e ... sexta. Sábado tenho aniversário da minha afilhada, não posso mentir!!!kkk

PS: Chove pra caramba. Começo amanhã.

Temor


Vocês se recordam uns meses atrás quando eu postei textos relacionados ao medo que estava sentindom após o assassinato do menino João Roberto? Pois é,
Pretendia entitular este post de “Medo II“. Mas aí seria demais, porque é pura sacanagem.
O mundo inteiro sabe que estou gorda. Consegui emagrecer um quilo na semana passada, o que é uma vitória.
Mas ainda estou um “bujãozinho“. Tentando perder peso.

Nessa semana de pavor e guerra contra a balança, tive um sonho horroroso. Um pesadelo, se preferirem. Cara, olha só, eu não tenho problemas com gordinhos e gordinhas. Tenho problemas em eu voltar a ser uma gordinha, como já fui. Sente a pressão:

Eu me preparando para sair. Vou para a frente do espelho, de calcinha e sutiã, como sempre faço.Quando olho, estou assim, com uns 90 quilos?!?!?!?!
A bunda quadrada de tão gorda... cara, acordei na hora... e no “sonho“ eu até balançava a bunda pro espelho, e ela parecia uma gelatina.. ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

hmmm, que sono...

Eu sei, eu sei.
Larguei de mão. Mas vejam bem: não tenho obrigação de postar sempre. E nem tenho cabeça pra isso. Humor muito menos. E além do mais, tenho saudades de postar, lembro que seria legal falar disso ou daquilo, tanta coisa acontecendo... mas meus dias estão curtos, eu estou preguiçosa e estou cheia de coisas para fazer.
Agora, por exemplo, estou fazendo o último planejamento do oitavo ano, ai, café, Guerra do Paraguai, escravidão, abolição e república... fico feliz só em saber que o ano letivo está acabando.
Depois tenho q fazer o planejamento do sexto ano e depois do nono. Mas como é pouca coisa, tô relax. Mais do que deveria.
Ainda tenho q terminar as roupas das peças. Minha preguiça não me deixa fazer absolutamente nada. Isso começa a me incomodar.

oiiii!!!!

Tuesday, September 23, 2008

alguém responda, por favor.

Estar aqui não é falta do que fazer. Muito pelo contrário. É angústia, qualquer tipo de angústia.
Sou muito ansiosa com tudo, acho que eu coração, um dia, vai parar por conta disso.
Tenho umas crises, as torcidas do Flamengo e do Coríntians sabem muito bem disso. A atual é criativa.
É foda. Gostaria muito que alguém me explicasse porque eu não deixo de ser metida a besta.
Dia 1 de outubro estarei encarregada de colocar no palco da minha escola duas turmas, uma de sétimo e outra de oitavo ano, para encenar coisas que só eu me meto a fazer mesmo.
A 1702, uns bebezinhos, vai encenar uma peça sobre o dia em que o Pedrinho caçou um Saci, baseada no livro do mestre Monteiro Lobato, O Saci. Vai ficar uma graça, tenho certeza. Ainda mais porque a média de idade é de 11 anos, são ainda crianças e adoram o Sítio. O melhor de tudo é que adoram um palco. Juntou a fome com a vontade de comer. Deles e minha.

Mas a minha angústia tem nome e número: a História do Samba, 1801.
Cara... por que eu quis fazer isso? Por que eu não paro para pensar antes de propor algo a alunos que eu sei que toparão?
Tá lindo, sabe? A história tá contada direitinho... mas são dez trocas de roupa... vai desde o samba de batucada e umbigada até a Mart‘nália... não sei se vai dar pra fazer isso acontecer...
Sem falar que eu montei tudo na última hora e tenho uma semana para ensaios, além de confeccionar as roupas.
Isso, isso mesmo... eu farei algumas roupas... ai meu Deus!!!!
Eu costuro, minha gente, isso não é problema. Fazer saias e balangandans não é problema. Mas tô muito angustiada com essa porra.
Tomara que dê certo.

Monday, September 22, 2008

oi


Ai, quanto tempo...
Para falar averdade bem verdadeira mesmo, nem me lembro porque não tenho passado por aqui. Mesmo porque a vida está bem agitadinha...hehehe
Muita coisa na cabeça e pouco tempo, muitos quilos a mais... um saco, sabem...
Mas está td bem, tirando a barriguinha.
E é isso.
Não morri não!!!!

Monday, September 8, 2008

Nem vem que não tem!!

Sei que hoje serão divulgadas as informações sobre o segundo show da Madonna no Rio.
Mas eu não quero saber de nada, entenderam? De nada!!!!
Estarei em meu quarto durante esse final de semana de farra no Maraca, vendo milhares de DVDs e sem net, sem tv, sem rádio, sem nada.
E não quero mais saber de nada.

É, Maddie, não adianta. Eu desisti de ir te ver.
Bjo e me liga.

Monday, September 1, 2008

E acabou

Eu pensei seriamente em gastar 300 reais para ir ver a Madonna...fiz contas, piadas com colegas de trabalho... decidi que iria caracterizada de Like a Virgin. Hj de manhã mesmo fiquei na dúvida entre Everyboby e até mesmo True Blue... rsrsrs
E deu meio-dia, os ingressos começaram a ser vendidos e eu morrendo de cólica na cama.
Mas eu não iria para lugar nenhum comprar ingresso nem que estivesse sem dores e sem ressaca.
Adooooro a Maddie, mas sacrifício nem pensar.
Agora abri o jornal e descobri que os que eu queria, de 300, já se esgotaram.
Ai, paciência... será que consigo ver a Amy antes dela morrer?

Tuesday, August 26, 2008

Post Scriptum - esse vale um post!

Fui, né. Voltei,
Tô morta mas feliz... coisas da endorfina.
Odeio academia, sabem. Já malhei váias vezes. Perto da faculdade, perto do trabalho, perto de casa, longe de tudo e todos. Passei a correr. Já corri 8 Km por dia. Era feliz das 6 da manhã até as nove da noite. Depois o corpo pedia arrego. Não aguentava. Era assim de segunda a sexta. Mas eu adorava.

Hoje contento-me em correr 30 min três vezes por semana. Uma média de 4 km a 4,5 km. Tá bom, né? Tem sido assim há quse 3 meses. Já pensei em aumentar o tempo, ir todo dia, mas tenho medo de enjoar, sou muito chata com essas coisas, se encher o saco, não vou mais. Prefiro ficar na vontade.
Aí estou procurando mais uma atividade. Antes de começar a correr, procurei ioga. Depois fui num kickboxing ali na rua de cima, numa capoeira meia-boca no Ciep, já falaram para eu dar um pulo numa capoeira no Méier, talvez passe em uma ali no Camorim... tem uns amigos querendo treinar em casa, já que o mestre morreu e eles não querem ficar parados... tô parecendo cego em tiroteio.

Mas eu tenho uns pesinhos de 2 Kg, umas caneleiras de mais 2 Kg, faço uns poucos 50 push ups e sigo em frente.
O lance é não ficar parado...

Vou ou não vou?

Pedra. Não, pedra não. Pedra tem que ficar parada, paradona. Vem alguém, tropeça e não dá nem pra chamar aquele filho da mãe de filho da p*ta. Não tem fome, não tem sede. Não namora, não tem tesão. Quando dá cria é quando é agredido e quebrado em várias pedrinhas pequeninas e com cara de novas. Apesar de ter a idade da mais velha. Aquela que foi quebrada. Deve ser muito chato isso, essa vida de pedra.
Cachorro é mais tranquilo. Não corre tantos riscos como o gato. Gato briga muito pra conquistar. Sempre tem aquele gato metido a besta que cerca a mesma gatinha. Aí, quando a gatinha tá no cio, vem aquele ritual todo, que só as gatas mesmo gostam. Porque para os gatos é o prelúdio do momento da porradaria propriamente dita. As gatas ficam em casa, no sofá, ou no telhado olhando aqueles gatinhos de unhando por causa delas. Sentem-se tão gostosas que não param de lamber-se um só momento.
Mas cachorro é mais tranquilo. O líder da matilha é o cara que tem preferência na hora da comida, é o cara que escolhe o caminho e segue na frente, é o que tem mais namoradas. Tem lá seus problemas... os carros, as avenidas cheias, as latas cada vez mais altas e aquelas gaiolas de colocar lixo. Bem altas.
Mas a vida do meu cachorro é bem tranquila. Agora ele está lá. Ele não, eles. Estão dormindo, de barriga pra cima, pernas arreganhadas, língua prum lado, orelha pro outro... roncando como porcos. Daqui a pouco acordam, latem um pouco, bebem águam, jantam, dormem mais um pouco, fazem cocô, latem mais um pouco, pedem carinho e dormem. Não esquentam a cabeça com nada. Só quando acham que eu dou mais atenção a um que ao outro. Aí eles brigam, o mais novo se rende e um limpa o sangue do outro. E fica tudo bem.
A gente fica esquentando a cabeça com bobagens como o artigo que voltou, o pagamento a mais que foi feito e que zerou a conta, ciúme e... que faz uma semana que eu não corro. E o pior, que estou morrendo de preguiça... por ainda, que engordei... e que ainda quero tomar uma cerveja hoje.
Pedra não, tudo bem, é exagero. Cachorro também não, porque tem espaço limitado. Mas na próxima reencarnação quero vir uma gata. Gata, não gato. E tenho que rezar muito pra São Francisco de Assis não colocar nenhum chumbinho ou moleque tarado na minha frente.
Amém.

Wednesday, August 20, 2008

no, not again...

ai, lá vem tudo de novo...

Tuesday, August 19, 2008

Então, como vão as Olimpíadas?
Uma coisa, né? Tem gente que fica acordado de madrugada, vê ping-pong, luta greco-romana, vela, num sei quantos com barreiras... que saco!
Eu tenho visto as coisas esporádicamente, mesmo porque a trasmissão está uma merda. Aqueles dois quadrinhos, o que é aquilo?! É pra quem tem TV 60 polegadas?!

Eu, quando vejo, vejo no Sportv. Mas só porque acho a voz do Álvaro José chatinha pacas e o Galvão.. bom, não dá, não dá... alguém curte esse cara?
Sempre que o Brasil perde é o juiz... vamos combinar que tá tudo uma merda...
Maior delegação desde não sei quando... e essa chuva de bronze... rsrsrs
tudo bem, o importante é participar, competir e o escambau... né?

Descobri esse blog aqui ó: http://bronzebrasil2008.wordpress.com/
Vale a pena, vejam.

E foi de lá que eu tirei uma musiquinha...

Todo equipado, preparado na linha de partida
Daqui a pouco vai ser dada a saída
Todo mundo nervoso e eu não tó nem aí (O importante é competir!)

Então tá, vamo lá, nem vou me preocupar
Já tá tudo armado pra eu me conformar
Eu vou tentar só pra não falar que eu nem sou atleta

Ia ser legal chegar junto na frente
Mas iam falar que quero ser diferente
Tá bom demais, pelo menos eu não saio da reta
Por isso eu sempre sou

Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro!
Pra mim tá louco de bom!

Marcando passo vou seguindo sem ser muito ligeiro
Com cuidado pra não ser o primeiro
É bonito, eu imito mas o pódium não é pra mim (Eu não sou a fim!)

Se eu me esforço demais vou ficar cansado
Já dá pra enganar eu ficando suado
Se reclamarem eu boto a culpa no patrocinador

Não botaram fé porque não ia dar pé
Não ia dar pé porque não botaram fé
De qualquer forma eu pego um bronze porque eu gosto da cor
Por isso eu sempre sou

Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro!
Pra mim tá louco de bom!

(Terceiro - Ultrage a Rigor)

Thursday, August 14, 2008

Esclarecimento

Na primeira vez que tive sintomas de trico eu tinha 16 anos. Era uma idiota por completo, ignorante, burra, tapada. Adolescente roqueira de quinta.

Comecei pq vasculhava o cabelo e encontrava uns fios muito crespos. Passei a arrancá-los. E nunca mais parei.
Nunca a ponto de ficar careca. Mas a ponto de ficar com os cabelos bem ralos em algumas partes da cabeça. Algumas vezes as crises vem fortes e outras não, muitas vezes fico meses sem lembrar disso e, de repente, volta tudo. E eu não tenho controle.
Há pouci mais de 3 anos admiti pela primeira vez que tenho essa prática. Ajudou a diminuir a ansiedade falar com Sunday, Rogério e Ida. Foram momentos importantes para mim.

Acho que expor aqui pode ajudar também.
Vamos saber então, o que é a tricotilomania ou, para os íntimos, a trico:

Tricotilomania é um distúrbio caracterizado por arrancar cabelos sem fins estéticos.

Algumas pessoas, especialmente crianças, também podem arrancar pêlos de outras pessoas ou de animais de estimação.
É comum a pessoa passarem os cabelos arrancados nos lábios, morderem a raiz, etc. Isto não faz sentido, elas sabem disso, mas todos os rituais da Tricotilomania não fazem sentido mesmo.
As portadoras de Tricotilomania também podem apresentar comportamentos como cutucar a pele ou roer as unhas.

A Tricotilomania pode ser transitória, episódica ou contínua e sua intensidade pode variar. A pessoa pode passar semanas ou meses sem apresentar este comportamento e, de repente, recomeçar.
Existem diversos graus, desde pequenas falhas nos cabelos ou áreas de Alopécia até calvície total.
Na maioria das vezes começa na infância ou adolescência.
Algumas crianças começam a arrancar em idade pré-escolar, o que costuma ser benigno e por tempo limitado.

Os cabelos são arrancados devido à:
Impossibilidade de resistir ao impulso.
Sensação de tensão, ansiedade antes de começar a arrancá-los.
Sensação de alívio da ansiedade, após arrancar os fios de cabelo.

Conseqüências:
Vergonha pelo comportamento e aparência.
Podem esconder o problema de sua família e amigos.
Podem evitar atividades sociais, praia, piscina, etc., para que seu problema não seja percebido.
Apliques, perucas.
Repercussões graves na auto-estima, na carreira e da vida social.
A ingestão de cabelos pode levar ao desenvolvimento de "bolos" de cabelos no estômago ou intestinos, o que é raro, mas perigoso.
Dores nas costas, pescoço pela posição forçada e repetitiva.
Feridas e cicatrizes no couro cabeludo

Causas:
Desconhecida. Seus familiares podem ter maior incidência de Tricotilomania, Distúrbio Obsessivo Compulsivo, Síndrome de Tourette, Síndrome do Pânico e Depressão.
Provavelmente existe uma combinação de fatores genéticos que provocam uma disfunção de Neurotransmissores associada a problemas emocionais que desencadeiam os sintomas.
Para os pais: não se culpem, pois esse problema não foi causado por falhas de educação, OK ?
Meninas, não se achem neuróticas nem loucas. Vocês sofrem de Tricotilomania que é uma doença como outra qualquer, só que mais esquisita e difícil de tratar.

Situações onde a Tricotilomania é mais freqüente:
Emoções desagradáveis (ansiedade, tensão, raiva e tristeza).
Atividades sedentárias e contemplativas, durante as quais as mãos estão livres e a mente está ocupada.
Leitura, telefonemas, trânsito, TV.
Mais freqüente à tardinha ou tarde da noite quando estão sozinhas, cansadas ou tentando adormecer.
Algumas arrancam conscientemente, outras distraidamente.
Podem tentar obter simetria no crescimento de cabelos, para mudar ou igualar a linha do cabelo ou para arredondar uma área careca, por exemplo.
Muitas arrancam só os curtinhos que estão nascendo, ou só os mais longos, só os fios de determinada textura ou cor, como os mais grossos ou os brancos.

O papel do Stress:

Embora algumas pessoas relatem acontecimentos estressantes precedendo o primeiro episódio, é muita simplificação achar que Tricotilomania é apenas uma reação ao stress.
É comum que piore em situações de stress (provas, prazos), portanto é recomendável aprender a lidar com situações de stress da melhor forma possível, mas isso não garante que a Tricotilomania não se manifeste.

Como lidar:
A maioria tentou parar de arrancar, com graus variados de sucesso, mas a maioria volta a arrancar.
Culpar uma pessoa por arrancar cabelo é o mesmo que culpar um asmático por não conseguir respirar.
Crítica, raiva e acusações não vão diminuir o problema e vão aumentar a vergonha, a Depressão, a ansiedade e a baixa auto-estima.

AVISO IMPORTANTE

MUITA ATENÇÃO PARA O NOME DESTE BLOG.

Mas, apesar disso, vocês não precisam levar tudo tão a sério, OK?
Sabe... eu tenho um problema.
Não, não, não é outra crise, é carência. De tudo.
E isso me dá um trabalho... porque além de carente eu sou orgulhosa. Isso quer dizer que eu não saio por aí: “mas vc gosta de mim? mas gosta de verdade? então diz que me ama. diz que é meu amigo“
Encolho-me num canto e sofro. Em silêncio. Não falo nada. Mas fico matutando...

Uma bobagem... sei lá, será?
Tenho muito medo de rejeição, muito mesmo.
Até sei a razão, Freud realmente explica, nem precisei de anos de análise...
Então sempre acho que, apesar de toda a minha simpatia, beleza e modéstia, nunca vão me chamar. Seja para o que for. Ai, nossa, que horror expor minhas fraquezas assim...
Mas vai que eu melhoro.

Então... estou num dilema... ligo ou não ligo? Se não ligaram foi pq eu não sirvo, sou chata, não faço direito ou o pior de tudo... me esqueceram?

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

como assim?!

Puta merda, emagreci um quilo.
UM QUILO!!!!!
8 semanas correndo, fazendo dieta e perdi UM QUILO?!
Mas meu ossinho tá aparecendo... como pode meu ossinho aparecer e eu só ter perdido um quilo?!
Aquela porra daquela balança está quebrada. Meu ossinho aparecendo e eu com 58 quilos? Mas entenda:
alessandra com 58 quilos = baleia orca = nenhum ossinho aparecendo
Será que ganhei massa muscular? minhas pernas estão ótimas... começo a gostar dos meus braços...
mas só um quilo?!
Não pode ser... é muita sacanagem.
Agora vou morrer de fome!!!!!!!!

Tuesday, August 12, 2008

Força na perucaaaaa!!!!

Pois é, o tempo passa... e tudo vai com ele.
Tempos complicados passaram, juntou um montão de coisas, entre boas e ruins, mas tudo voltou ao normal. Inclusive com o Flamengo vencendo.
Gente, a obra tá indo, devagar mas tá indo. Decidi que vou fazer a festa de 34 lá em cima mesmo, não quero nem saber. Se tiver o banheiro mais ou menos, rola! Primeiro teste.
vou postar umas fotos da obra (affff) dia desses.
Está tarde, estou com sono e amnhã a minha semana começa. Quarta reunião no Leddes, quinta aniversário da Jana, sexta Escravos da Mauá e sábado, por enquanto, nada.

Voltei a correr, viu? Não estou me matando como antes: três vezes por semana, trinta minutinhos em média, 4.500 m. Tá bom? A perna está quase boa, já. Minhas celulites estão sumindo e não, não sei se estou mais magra (ou menos gorda). São 8 semanas correndo e 8 semanas sem me pesar.
Mas estou me sentindo bem, disposta e gostosa, o que é beeeem importante. Auto-estima é tudo!

E não quero pagar mico com o pessoal do 4esquinas, né? Imagina, ter a honra de ser chamada para dançar com eles e ficar esbaforida? Noway!!!!! e olha que tem roda na praia, amigo! Na areia fofa! Já paguei um mico, não pago mais. hehe

Mas estou com um probleminha. A trico voltou. E isso, na verdade, está me deixando muito preocupada, porque significa que tem algo errado, mas que não consigo identificar. Amo meus cabelos, estou fazendo coisas que gosto e que me fazem bem, não estou bebendo em excesso nem nada... então o que está acontecendo na minha cabeça que me fez voltar a esse hábito maldito?

Em um próximo post, com mais tempo, explico direitinho que merda é essa.
E força na peruca!!!!

bzoz

Monday, August 4, 2008

Mas... será?!?!?!?!?!

Vou mandando um abraço
pro Tardelli e pro Toró!
Só nao posso esquecer... É do Menguinho pocotó

Pocotó, pocotó, pocotó, pocotó!
É o Menguinho pocotó!

Veio o Bruno e o Marcinho,
Chamando as p... pro forró!
Mas quando eles foram ver,
Eram o Tardelli e o Toró!!!
Pocotó, pocotó, pocotó.... Lá vem Menguinho pocotó!

Um dia atrás ele era líder,
Hoje já não tá mais só.
É cavalo paraguaio?
Ou Menguinho pocotó?

Pocotó, pocotó, pocotó... É o Menguinho pocotó!

Se ferrou contra o Vitória!
Contra a Lusa, até deu dó!
Caio Júnior quis ficar,
E tomou no fiofó !!!!!

Pocotó, pocotó, pocotó... É o Menguinho pocotó!

O Felipe vem chegando,
E dizem que não está só,
Tá trazendo o grande Love
Eu não sei quem é pior!!!

Pocotó, pocotó, pocotó... É o Menguinho pocotó!

Kléber Leite comemora,
Com aquela cara de bocó!
Dizem que tá prometendo
Contratar o Mossoró...

Pocotó, pocotó, pocotó... É o Menguinho pocotó!

O Marcinho já deu linha,
O Souza fez bem mió,
Saiu antes de afundar
Com o menguinho pocotó...

Pocotó, pocotó, pocotó... É o Menguinho pocotó!


E vamos continuar torcendo e rezando...

Zentennn... passou!!!!!

É, cara... passou.
Mas os mais assíduos sabem que de vez em quando eu fico assim meio... sofrida demais...
Mas passou e tô cheia de coisas para postar, mas quero fazer tudo direitinho e não escrever bobagens, então... paciência.

Mas quero registrar que estou muito triste com a atuação no Flamengo. como assim?????
E o salário que eu pago para aqueles pernas de pau????rs

Well, final de semana maravilhoso. Fui até Tarituba, distrito de Paraty, para o Primeiro Festival de Música de Tarituba. É, meu povo... subi em palco, cantei (lá atrás do coro, escondidinha, mas cantei... kkkk), dancei... acho que estou aprendendo... que ufa!

Então, como o lance é sério, quero ter muito cuidado ao falar qualquer coisa. Estou entrando agora em um trabalho que significa muito para pessoas que conheci há pouco tempo e já tenho muitas razões para respeitar.

Obrigada Quatro Esquinas!

Wednesday, July 30, 2008

Socorro

Sei que a onda nao é essa, mas já foi, há muito tempo... nao custa nada ler e cantarolar essa bela música do Arnaldo Antunes

Socorro!
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir...

Socorro!
Alguma alma
Mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...

Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate
Nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena
Qualquer coisa!
Qualquer coisa
Que se sinta...

Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa
Que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...

Socorro!
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento, encruzilhada
Socorro!
Eu já não sinto nada...

Socorro!
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Nem vontade de chorar
Nem de rir...

Socorro!
Alguma alma
Mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...

Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate
Nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena
Qualquer coisa!
Qualquer coisa
Que se sinta...

Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa
Que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...

A inveja

Eu sei que tenho andado sumida, nada em especial. Estou com dificuldades com o computador e iniciando novos estudos, conhecendo pessoas novas.
Nao,nao está sendo um bom momento, muito pelo contrário.
É um momento em que várias coisas voltam à minha mente e estou avaliando-as.
Acho que estou com sérias dificuldades em aceitar certas coisas, certos erros de pessoas que por muito tempo deixei para lá, afinal, cada um sente diferente, cada um vive de uma maneira diferente.
Hoje um amigo me disse umas coisas que ficam batendo no meu cérebro e nao consigo pensar que ele está totalmente errado. E isso é muito ruim.
É.
Estou num momento ruim, mas ao mesmo tempo, um momento construtivo para mim.
Vencendo cetas barreiras, iniciando novas jornadas e pensando na vida, seja isso bom ou ruim.
Essa primeira metade de ano, que já foi embora, foi muito confusa... tive muitos momentos como esse e nunca parei para avaliá-los.
Fora a questao material, o ano está sendo muito ruim.
Lembro das pessoas dizendo que o ser humano é uma farsa, que é mole estar na merda e fingir que está tudo bem. Às vezes acho que estou fazendo muito bem esse papel.
Ou sempre ou agora, com essa agonia toda que está me mantendo acordada.
De fora para dentro ou de dentro para fora? Como saber?
E se olhares em volta e sentires inveja, o que isso quer dizer?

Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f3/Inveja_covarrubias.jpg

Wednesday, July 16, 2008

La vie en rose

Uma pausa das lágrimas do medo e da tristeza para as lágrimas pela arte.

Conheci Edith Piaf há uns 7 ou 8 anos. Comprei ali na Treze de Maio, ou melhor, naquela rua ao lado da Biblioteca Nacional uma coletânea de nome “Embrasse-moi“, de 1996, com gravações que iam desde 1936 até 1945. Apaixonei-me por aquela voz e aquele jeito emocionado de cantar, aquela orquestra por detrás... e arranhava meu “francês“ com maravilhas tipo “Un monsieur me suit dans la rue“ (1943), “Histoire de coeur“ (1943), “C‘est un monsieur tres distingué“ (1941), “C‘est Toi le plus fort“ (1937), entre outras.
E parei por aí. Nunca mais me interessei em ouvir Piaf muito além do pouco que eu tinha.

Quando o filme “Piaf - um hino ao amor“ (La Vie en Rose) estreou, fiquei curiosa em assistí-lo, é claro. Todos falavam muito bem da atuação da atriz francesa Marion Cotillard que, inclusive, ganhou o Oscar de melhor atriz em 2008. Impressionante o talento da moça. Mais chocada fiquei após ver o filme e buscar informações sobre ela na net. Quando o Rubens Ewald Filho disse que ela encarnou a Edith Piaf, não estava exagerando:



Mas esse post é, na verdade, um mea culpa. Voltarei ao meu embrasse-Moi e comprarei outros.
O filme é simplesmente magnífico. Mistura as diferentes fases da vida de Piaf, desde sua infância até seus últimos momentos. Chorei demais, demais a cada início de música. Não somente pela triste história da protagonista, mas pela beleza de sua obra e de sua voz.
OBS: Não estou num momento sensível do meu mês.

E viva Piaf!

Agradeço Sheila pelo empréstimo do DVD.
imagens retiradas de:
http://www.nydailynews.com/entertainment/movies/2007/06/08/2007-06-08_piaf_pic_strikes_a_vocal_cord.html
www.aznlover.com
www.artistopia.com