Wednesday, July 16, 2008

La vie en rose

Uma pausa das lágrimas do medo e da tristeza para as lágrimas pela arte.

Conheci Edith Piaf há uns 7 ou 8 anos. Comprei ali na Treze de Maio, ou melhor, naquela rua ao lado da Biblioteca Nacional uma coletânea de nome “Embrasse-moi“, de 1996, com gravações que iam desde 1936 até 1945. Apaixonei-me por aquela voz e aquele jeito emocionado de cantar, aquela orquestra por detrás... e arranhava meu “francês“ com maravilhas tipo “Un monsieur me suit dans la rue“ (1943), “Histoire de coeur“ (1943), “C‘est un monsieur tres distingué“ (1941), “C‘est Toi le plus fort“ (1937), entre outras.
E parei por aí. Nunca mais me interessei em ouvir Piaf muito além do pouco que eu tinha.

Quando o filme “Piaf - um hino ao amor“ (La Vie en Rose) estreou, fiquei curiosa em assistí-lo, é claro. Todos falavam muito bem da atuação da atriz francesa Marion Cotillard que, inclusive, ganhou o Oscar de melhor atriz em 2008. Impressionante o talento da moça. Mais chocada fiquei após ver o filme e buscar informações sobre ela na net. Quando o Rubens Ewald Filho disse que ela encarnou a Edith Piaf, não estava exagerando:



Mas esse post é, na verdade, um mea culpa. Voltarei ao meu embrasse-Moi e comprarei outros.
O filme é simplesmente magnífico. Mistura as diferentes fases da vida de Piaf, desde sua infância até seus últimos momentos. Chorei demais, demais a cada início de música. Não somente pela triste história da protagonista, mas pela beleza de sua obra e de sua voz.
OBS: Não estou num momento sensível do meu mês.

E viva Piaf!

Agradeço Sheila pelo empréstimo do DVD.
imagens retiradas de:
http://www.nydailynews.com/entertainment/movies/2007/06/08/2007-06-08_piaf_pic_strikes_a_vocal_cord.html
www.aznlover.com
www.artistopia.com

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