Thursday, December 24, 2009

Então é Natal....



Oportunidade meio piegas para postar, mas estou aqui em casa vendo seriados e mais seriados que se passam na noite de Natal...
Um tédio sem fim. Não gosto de Natal e não pretendo entrar na questão religiosa, esse papo de Jesus Cristo e tal.
But... qual o objetivo dessa festividade toda? Não consigo entender, a não ser que acreditasse em Papai Noel.
Esse lance de gravidez está me fazendo pensar em como vou passar os Natais que virão. Ano que vem uma árvore, ano seguinte... o quê? Explicar o Natal cristianizando meu filho? Ou transformando-o num consumidor famigerado, o que me fará uma louca compradora de brinquedos em shopping-centers ou de produtos "alternativos" e produzidos de forma politicamente correta? Cristianismo e consumo, que ótimos conceitos para iniciar a educação de uma criança!
Ai, estou doida, já.

Esta época do ano, para mim, tem sido de momentos péssimos, nos quais torno-me introspectiva, depressiva e extremamente chata. Nos últimos 2 ou 3 anos isso se tornou pior. Este ano, porém, estou melhor, meu humor está bom, sabem... o problema tem sido, pra variar, meus hormônios que estão me transformando em um monstro horrendo. Não sei como Sunday consegue me aguentar, ainda mais em casa sem fazer nada... mas esse não é o assunto.

Então tenho essa questão em mente: o que fazer nos Natais vindouros, como iniciar a educação religiosa dessa criança, o que não significa iniciá-la em alguma religião.

Mas, encerrando, a data é festiva mesmo, meus vizinhos da frente ouvem funk, os do lado ouvem pagode... mas que noite feliz!

Thursday, December 17, 2009

Manteiga derretida

Caramba, o tempo voa mesmo: 27 semanas. Dá até um medinho...rs
Comecei a ter sérios problemas para me posicionar durante a noite, acordo várias vezes durante a noite e, como a Tati quando estava grávida de sua menininha linda, esta semana foi muito sonolenta no trabalho.
Desde ontem sinto-me barriguda demais. E minha barriga está legal, tá pequena... mas acho que a coisa tá acontecendo. Até agora, tem rolado alguns momentos em que eu até esqueço da gravidez! As roupas meio apertadas e uns socos internos me relembram rapidinho o que está acontecendo dentro de mim.
Neste momento, por exemplo... sinto como se minha pele estivesse quase arrebentando... puxa tudo! Haja óleo! Aperto as laterais e, caramba, muito louco isso!
Hoje, na escola, ao fazer carinho em minha barriga, uma colega disse: "Caramba, super duro! Barriga sarada!" Rimos muito, afinal de contas, eu nunca havia conseguido uma barriga durinha em minha vida...rs Santo Anthony!

Se já bateu o terror? Não, não. Não quero pensar na loucura de ter um filho. No medo de um amor enlouquecedor que só aumenta. Nesse sentimento inexplicável que sinto quando penso no que vou sentir quando olhar o rostinho dele pela primeira vez. É apaixonadamente sufocante. Olho para babyboys, meninos, rapazes e fico imaginando meu baby com aquela idade. Ai, a loucura de mãe tá batendo. Esqueci até que iria escrever sobre meus choros. O liquidificador, a Farrah, a preocupação, entre outros.
Fica para o próximo post, quando eu tiver outra crise de choro que, pelo andar da carruagem, deve acontecer logo. Esta semana já foram 2!!!!!

Wednesday, December 9, 2009

:P

Loucuras da vida. Estamos em dezembro e quase todos os dias eu penso que devo vir aqui screver sobre tudo o que está acontecendo. Da mesma forma como eu acho qu deveria tirar fotos da minha barriga ou gravar as ultras. Nem um, nem outro.
Minha inexplicável calma somente vai embora quando o bebê não mexe. Lembro de um blog em que a grávida disse ter ficado em pânico. Eu tento me controlar e espero a hora de ir dormir para ver se ele dá algum sinal de vida.
É uma doideira esse lance de estar grávida. Já tô meio coroa, eu sei, mas às vezes bate uma preocupação.... um medo... uma crise louca de tudo. Todas as manhãs me olho no espelho e vejo esse barrigão. Quase nãi acredito que, finalmente, serei mãe.
Fico feliz e apavorada. Tanta responsabilidade... medo de morrer, de fazer tudo errado.
Viu só? Parei quieta pela primeira vez hoje (são mais de 9 da noite) e ele está começando a dar sinais de vida. Ainda bem. Ontem ele não mexeu.
Eu é que me mexi muito. Demais. E fiquei com medo de ter passado dos limites. Seis meses.
Contagem regressiva.

Monday, September 28, 2009

Nouvelle des enfants

Alguns momenos da vida fazem você pensar em como o tempo passa rápido. Anos atrás fiz um planejamento para minha vida. Claro que para minha vida profissional, porque essa foi sempre minha prioridade, embora muita vezes não tenha parecido.Minha vida pessoal sempre foi entregue a Deus. Como dizem, entreguei nas mãos de Deus...
Nunca me preocupei se casaria, se teria filhos. Queria, mas preocupava-me mais com meus estudos e em assegurar um emprego que pagasse minhas cervejas.
Tudo corre bem. Acho que ainda estou dentro dos prazos.
Mas a gravidez me deixou apreensiva.
Feliz e apreensiva.

Wednesday, August 5, 2009

Socõooorrro

ai, tô morrendo!
tudo bem, é exagero e dos brabos, mas a sensação é essa!
de ontem para hoje tive uma puta crise de sinusite e carai... nunca passei por isso... dentes dormentes... bochecha doendo, o ó!
mas estou medicada! fui novamente numa emergência... terceiro consultório da semana... e nossa... me senti tão... doente quando me deram aquela máscara!
mas td bem... remédios e mais remédios, vitaminas, tô parecendo uma velhinha...
E anoitece, esfria um pouco e o nariz entope de novo, que inferno nasal!
tô meio que de repouso, meio que colocando as coisas em dia, porque homem sozinho em casa e casa abandonada são sinônimos, né?
hoje, quarta, lavei a quarta máquina de roupas sujas... dei uma arejada nos quartos e tô tentado menter a cozinha em dia. Sinto saudades do sun, ele está trabalhando tanto...
mas é isso... depois vou fazer um post sobre a programação. nem me lembro da última vez que vi tanta tv durante o dia!

Monday, August 3, 2009

A volta





Poucas coisas me chocaram em Teófilo Otoni. Primeiro foi saber que o grande problema da violência lá é o tráfico de drogas. Saber que todas as favelas da cidade estão contra uma. Os morros estão sendo ocupados, mas você nunca sabe se é uma favela ou um bairro novo que nasce. O limite é perceptível aos moradores. A nós, forasteiros, não. Se não tiver um casarão lindão lá no alto, pode vir a ser uma favela. Eu não entendi nada.
A cidade está muito bonita. Pareceu-me rica, com lindas casas em todos os lugares, para todos os lados. O mesmo acontece com as cercas elétricas. E em todos os tipos de casas. Achei isso bastante curioso, mesmo porque as invasões a domicílios não são frequentes, pelo que me disse um primo policial. É, eu tenho um primo policial..
O melhor de tudo foi ver as preguiças. Pra quem não sabe, a atração turística da cidade é uma família de preguiças que há muitas décadas habita as árvores na praça central da cidade. Já foram mais de cem, hoje são em torno de cinquenta,já que pessoas roubam os bichos para vender. Parece que a prefeitura não tem nenhuma ação para preservação... espero estar errada. Elas descem... tirei foto de uma dois metros acima de mim... disseram que elas vem ao chão e depois sobem.
Parei na praça como turista que era e comecei a olhar para cima. Depois de uns dez minutos vi a primeira dupla e logo moradores me apontaram outras e começaram a falar sobre elas. A praça é um point. Lá ficam os aposentados, lá o povo compra pedras semi-preciosas, o povo senta e deixa o tempo passar, lancha, joga... cidade de interior, né, gente?
Muito bom. Adorei ter ido, ter revisto a Póia, amiga de infância que não encontrava há 15 anos, visto os primos, os tios, ter enchido os cornos de Mate-Cola... mas no better place than home...

Tuesday, July 28, 2009

Nóia

Realmente, estou de férias. Sabem como sei disso?
Estou deseperada atrás de um msn para falar com alguém do Rio e não encontro.
Ninguém me manda e-mails de trabalho.
Orkut... ah, orkut não conta.
Estou lendo, estudando meu francês e minhas coisas.
Durmo à tarde sem maiores preocupações a não ser quando irei para a casa de alguma pessoa.
Ai, mas estou querendo voltar. Que horror! Ar puro, céu estrelado, nada pra fazer e eu querendo voltar pro Rio... eu hein...
Tudo bem.
Hoje minha mãe sentiu falta de ter passeado mais, ou melhor, de ter passeado, já que só rodamos de carro da casa de um parente para a outra. Eu nem vi as preguiças da praça da cidade... rs
Mas tudo bem, amanhã à noite embarcaremos naquele ônibus com ar condicionado, todo mundo resfriado, tossindo, doentes... e já me sentirei pisando em terras de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Monday, July 27, 2009

Cheguei ontem!

Bom, comparando com a foto abaixo mudou um pouco. A Igreja está pintada de azul. Estou tirando umas fotinhos aos poucos, porque tenho dormido muito.
Mas a cidade cresceu demais. E está legal.
Muito frio, uma garganta inflamada e a tosse que não passa.
Mas a comida está tdb! Isso sem falar no Mate Cola, refrigerante artesanal da cidade que eu adoro.
Adoro tanto e desde sempre de um jeito que meus primos compram pra mim aos montes.. rsrs

Sunday, July 19, 2009

Semana que promete!


Final de domingo e uma nova semana começa. Uma semana que promete. Só eu sei.
Em uma semana estarei em Teófilo Otoni, MG, cidade de minha mãe. Vamos as duas visitar a parentada que eu não vejo há uns 10 anos, salvo aqueles que aparecem por aqui.
Estou ansiosa. Não muito, mas estou. Não tenho certeza se devo ir, já que estou dura e cheia de coisas para fazer, tinha me programado para pesquisar neste recesso de meio de ano. Mas pelo menos eu me afasto um pouco da cidade, da muvuca, né? Respiro um ar puro e faço o que posso fazer lá: ler um pouco, por exemplo.
Espero ter coisas para fazer. Mas não muitas. Quero ficar quieta.
Uma das minhas melhores lembranças lá é sentar na calçada, sob a sombra de uma frondosa árvore e, com uma facão, descascar uns lascos de cana para chupar... delícia!

Saturday, July 11, 2009

Amigos de ontem e amigos de sempre, cabelos de amanhã

Hoje resolvi tirar um velho scanner da caixa e postar algumas fotos minhas antigas no Orkut e no MySpace. Peguei aquela velha caixa de sapatos onde eu juntei as fotos que me restaram quando saí da casa de meus pais com as que Sunday trouxe da Alemanha e as que restaram do casamento dele com a Lúcia. E fui vendo uma por uma.
Ai, o tempo é muito cruel mesmo. Mas adoro fotos antigas porque me dá vontade de emagrecer, por exemplo. rs
Matei saudades dos que já morreram... meu primo, dona Célia, dos que foram embora... meu padrinho, Mari, Belô, Caê... dos ex-namorados... Cláudio, Diogo... dos que estão longe... em Minas, na Bahia...
E fui relembrando os momentos, as festas e de como pessoas vêm e vão de nossas vidas, como de repente somos tão íntimos, nos separamos e de repente, simplesmente nos vemos distantes dessas pessoas. Seja porque fomos magoados, porque magoamos, porque ignorávamos nossas diferenças...
E encontrei álbuns, vários álbuns de grupos de pessoas com as quais eu já andei...
Será que eu tive vontade de me reaproximar dessas pessoas? Sabe que não? Muitas, talvez a maioria delas, não.
Mas decidi deixar o meu cabelo crescer de novo.

Primos e Irmãos

Eu fui criada entre homens. Filha única, minha mãe sempre me tratou como uma princesa e meu pai, óbviamente, também.
Mas tinha primos que moravam na casa que fica atrás da minha. Eram uns moleques danados: Ná, Lu e Nagibe. Os dois primeiros poucos meses mais novos que eu e o outro dois anos mais velhos.
A gente brincava junto, a gente se batia, eles tentavam me ensinar a jogar bolinha de gude, a soltar pipa... sempre fui uma desgraça.
Eu até apreciava a idéia de ficar no meio dos coleguinhas deles, principalmente aqueles do Nagibinho, popular pichador do bairro... afinal eles eram todos gatíssimos e mais velhos...
Eu adorava essa possibilidade, ainda mais tendo meus 11 anos... Mas Dona Lourdes não achava isso legal não. Afinal, eu era especial, né? Bobinha, poderia ser enganada por um daqueles moleques.. rsrsrs
Eu sempre dava o meu jeito,né? Aproveitei um pouco a popularidade do Nagibe e da ótima relação que sempre tive com ele. Fiquei conhecida como "prima", virei prima de todos os meninos do bairro e todo mundo sabia que o Nagibinho tinha uma prima cujo pai era uma fera.
É. Eu não podia sair nem nada. Meus pais nunca foram liberais nessa hora. Eu morria de ódio, mas não podia fazer nada. Ficava em casa ouvindo música, lendo minhas revistas Bizz e "improoving my English".
O que eu aprendi com isso tudo? Que andar com os meninos é sempre legal. Detesto mulheres que antes de qualquer coisa dizem que os homens não valem nada. Valem sim, e muito. Adoro todos. Só não gosto daqueles que são burros ou idiotas. Os outros eu sempre perdoo. rs
Aprendi a gostar de música boa. Passava meus momentos solitários ouvindo british rock e aprendendo o que é 'música de verdade' na Fluminense Fm.
Realmente não confio muito nas pessoas, talvez por isso tenha tão poucos amigos. Sempre fui muito sozinha, aprendi a ser assim, tive que ser assim. Quando estou sofrendo, poucas vezes me abro com alguém... faço isso escrevendo. Como sempre fiz.
Sendo assim, prefiro fazer certas coisas sozinhas, como 'bater perna' no centro da cidade, ir ao cinema...
Meu inglês sempre foi muito bom, obrigada. Dificilmente me sinto sozinha e decido as coisas sem perguntar a ninguém. Mas isso nem sempre é legal. Ainda mais quando se é casado...
Aos poucos, já quase adulta, fui aprendendo a tentar a ser menos egocêntrica e a perceber que o mundo não gira em torno de mim. Isso é muito dolorido, mas acho que aprendi direitinho, ou quase.
Meus primos? Ah, mudaram-se e pouco contato tivemos desde então. Moram no mesmo bairro, mas pouco nos vemos. Nasser e Luciano casaram e tem filhos que nunca conheci, nem ao menos suas esposas.
Nagibinho morreu quando eu tinha 21 anos, durante um pescaria no Recreio num feriado de 1o de maio. Não me lembro se chorei muito, foi horrível esperar o corpo ser encontrado e não tive coragem de ir ao enterro daquele primo que sempre quis que fosse meu irmão. Minha mãe ficou várias semanas doente e sofrendo muito. Meu pai sofreu do jeito dele, bebendo muito e fazendo visitas regulares a minha tia Eva.
A partir daí as famílias se reaproximaram um pouco, afinal meus pais era padrinhos do Nagibinho e sempre o acolhíamos em casa quando ele tinha problemas com a mãe. Quase veio morar conosco umas duas vezes.
Nagibe era muito querido, muito amado. Até hoje faz muita falta.
Esse aqui é para ele.

Monday, June 15, 2009

SME II


Com a mudança do prefeito, a aprovação automática caiu por terra. Alívio para alguns, desespero para outros. Toda a correria promovida pela rede municipal do Rio de Janeiro, a princípio para identificar os analfabetos funcionais da rede pode solucionar um gravíssimo problema nosso. Mas, por outro lado, o que será feito com os alunos que estão do sérimo ano para cima? É, porque as aulas de reforço serão somente para o sexto ano. Lá na escola onde trabalho, são 4 turmas já formadas para o reforço, 100 alunos. E olha que os alunos selecionados são os 100 piores da antiga quinta série. Piores, esse não conseguem formar palavra sequer. Mas boa parte dos que ficaram de fora tem dificuldades enooormes na leitura e na escrita.

"lmsa lpalo tasa tmo
tna erunro rms
manals da sala rnlar
rnls ran rnafa lao"

Isso aí acima é a transcrição de uma redação feita por um aluno de 13 anos que nem sabe escrever o próprio nome.

Vocês acham que aulas de reforço, paralelas às aulas regulares recuperarão este aluno?
Em próximos posts, trarei textos de alunos de nono e oitavo anos que não terão aulas de reforço.

Twitter

Mininum... tô vendo a novela das seis... que coisa sem que não fede nem cheira... ara...
Mas isso não importa... essas coisas que faço entre uma leitura e uma resenha ou resumo... o que importa é aquele tal twitter. Eu não sei como se mexe naquilo...sei que tem montão de coisas, mas não sei.
Ai, ai... não sei fazer parte desse mundo...
Mas, voltando... hoje dei uma olhada numas twitadas (é assim que se fala?)de um colega professor da rede municipal... ele comentava as respostas dos alunos em uma prova de História. Então lembrei que tenho algumas coisas que devo postar aqui, relacionadas à rede municipal. Mas será aos poucos.

Sunday, June 14, 2009

Amor

Estou bem.
Mas sinto medo.
Desejo tudo de melhor para Luís e Alexandre, colegas de trabalho que perderam suas mães no último mês por motivos trágicos. Chorei suas mortes e pensei em meus pais.
Tenho muita sorte em ter meu pai e minha mãe vivos. Tenho 34 anos, minha mãe 73 meu pai 67. Saudáveis, graças a Deus.
Assim como o era a mãe do Luís, mulher guerreira e de grande importância na luta pela democracia em tempos de ditadura no Brasil.
Senti a vulnerabilidade de todos nós. Meus pais não vão morrer, nunca. Nenhuma doença traiçoeira irá tirá-los de mim, como fez com a mãe do Alê.
Por ter essa 'certeza', choro um pouquinho cada dia.
Choro um pouquinho a cada dia de orgulho e de felicidade.
A cada dia sinto-me mais feliz e mais realizada por tê-los.
Pronta para o que vier. Eles me fizeram assim.
:)

???????

Algumas coisas me balançam demais. Eu sou uma palhaça, todo mundo sabe. Consigo esconder todas as minhas dores e angústias com as minhas piadinhas e gracinhas. Qualquer dor é potencialmente maior que a minha, então logo deixo tudo para lá. Pelo menos em público, né...
Como resolvi usar novamente isso aqui como uma válvula... senta que lá vem história.

Tenho minha mãe e meu pai, pessoas que amo demais, acima de qualquer coisa nesse mundo. Tenho meu marido, que amo demais, que aprendi a amar incondicionalmente e com quem quero ficar pelo resto da minha vida. Tenho meus amigos, os próximos, os não tão próximos, os que estão afastados... amo-os todos, demais. Tenho muitas saudades do Cahê (tõ longe), da Lu (tão perto e tão longe), dos tempos com as meninas, quando não tínhamos segredos e tudo parecia tão puro, da Ludmila e da Cris, do André, da Mari, de todos os que eu achei que, em algum momento poderia confiar meus segredos.

Engraçado, agora parei para lembrar de nomes e poucos vieram à memória. Muitos nomes vieram e eu refutei-os. E em determinados momentos essas pessoas foram tão importantes para mim... porque não o são mais? O que se perde no tempo?

Amores de perdem no tempo... quais amores? Amizades são amores...alguns dos meus amores se tornaram amizades e não estão acima. Lembro deles quando penso nos meus amores. Mas onde estão meus amigos de quem não lembro?

rsrsrsrs

Quando eu choro...


Meu horóscopo diz que estou entrando numa fase muito boa para realizações. Na verdade, parece que minha vida social no próximo mês me abrirá possivelmente algumas portas. Sei lá. Mas se nunca fiz amigos bebendo leite, minha vida social tem sido uma sombra bem sem vergonha do que já foi. Estou expansiva, alegre e aberta a "coisas"...rsrsrs
Ai, cara... duvido...
Eu tô é com um encosto de egum chorão ou Mamãe Oxum está tomando minha cabeça...

Ai, mas porque eu não consigo ver nem final de comédia romântica com a Cameron Diaz sem chorar? Ai meu deus, afasta isso de mim, num guento!!!!!

Saturday, June 13, 2009

Pinheiral

Final de semana passado conheci as cidades de Pinheiral e Arrozal.
Acompanhei o grupo de jongo à inauguração da casa do projeto Ponto de Cultura, Centro de Referência do Jongo de Pinheiral. Visitamos ruínas das propriedades do antigo dono das terras, e aproveitamos para conhecer Arrozal , cidade vizinha.

Em meio a uma dessas voltas, paramos em um campo com pedregulhos, lugar onde, de acordo com nossa guia Meméia, os grãos de café eram pisoteados pelos escravos da fazenda. Nesse lugar resolvemos fazer uma roda em homenagens aos ancestrais. Foram 3 ou 4 pontos, mas que despertaram em algumas pessoas que ali estavam uma energia diferente. Com poucos minutos de roda, ainda no primeiro ponto, subiu-me uma lembrança de todos os pretos velhos, dos meus avós... e começou a vir aquela vibração.
Não chorei. Comecei, mas segurei. Sabia o que estava acontecendo.
Começamos a dançar. Em poucos minutos dois outros colegas choravam copiosamente.
Todos dançamos não com os olhares característicos que temos em rodas festivas, quando brincamos. Mas com um olhar de respeito e satisfação por poder estar ali fazendo aquela homenagem.
Ao final da roda, alguns saíram do local, outros isolaram-se em diferentes pontos daquele campo e fizeram suas orações. Tocaram as pedras, ajoelharam-se, olharam os céus, homenagearam aqueles que estavam ali conosco, mandando todo o seu axé.

Filminho pra noite chuvosa

Noite do Dia dos Namorados... que tristeza... marido, uma gracinha, resolveu esticar ainda mais a noitada de ontem e lapear... tudo bem... isso acontece...
Bolei no início, mas estou bem. Os últimos dias tem sido muito bons. Mesmo.

Aí tô assistindo pela segunda vez, agora na TV, o filme Fim dos Tempos,com o Mark Wahlberg. Uma parada muito louca, bate um vento em Nova York (of course, my dear... onde seria? Em Campinas?) e todo mundo fica meio confuso e se mata. É, assim mesmo... nosso sentido de auto-preservação simplesmente acaba, você pega o primeiro objeto que esteja por perto e o usa contra você mesmo, da forma mais letal o possível. Interessante, né... é só o ventinho bater que nego começa a se matar.

Ahn... eu gostei, mas não sei se tenho saco para vê-lo de novo. A esposa do M. Wahlberg é um saco... chata pra cacete...
O nome original do filme é Happenning. As parte que eu mais gosto estão no início do filme e estão reproduzidas nessas imagens abaixo.

Quilombo de Valença

Queria muito ter voltado de Valença para aquele stress todo acabar, não aguentava mais meu celular tocando e tocando e tocando...
Mas no final tudo deu certo... foram dias de aprendizado e diversão. Stress, né... impossível não acontecer, nada pode ser 100 %.

Mas valeu muito a pena.

Friday, June 12, 2009

Fotos de Valença









Eu não gostei muito das fotos, não...

II

Ah, é isso mesmo, desse post aqui para o último aí em baixo, nada mudou.
Ou quase.... hehehe...

As coisas continuam acontecendo, mas agora me deu uma vontade louca de escrever e de ser lida... de novo.
Voltei a produzir, sabe... deve ser isso.

Sunday, May 10, 2009

Crise geral e irrestrita!!!!

Então.
Hoje descobri algumas coisas. Dia das mães, TPM, muito o que fazer. Porra, tô muito enrolada mesmo.
Em primeiro lugar, não estou legal da cuca. Voltei com a trico, o que me deixa ainda mais ansiosa do que sou. Nem tenho controle, nem sei quanto tempo por dia. Mas são muitos fios.
Isso, com certeza tem a ver com tudo o que está acontecendo. Estou me sentindo absurdamente pressionada por todos os lados. E não sei se estou dando conta.
Ai, mas isso tudo é muuuuito bom!!!
Bom, próximo final de semana vou pro quilombo de Valença. Estou super excitada com a possibilidade, ainda mais porque tenho certas responsabilidades nessa viagem. Mas não vejo a hora de voltar de lá. E acredito seriamente que essa viagem vai, de alguma maneira, atrasar minha vida. Mas não posso deixar de ir. Isso é fato.
Tenho uns mil artigos/comunicações/projetos/ementas para escrever.
Isso é uma maravilha! Tudo o que eu queria está acontecendo. Mas são duas temáticas diferentes e meu dia ainda não tem 79 horas de duração.
Na escola as coisas a cada dia se complicam mais e mais. O CEC será eleito essa semana, o que significa reuniões para eu ir e etc, etc, etc. Fora que a escola está envolvida em 3 ou 4 projetos e eu tenho q dar conta disso com outros 2 colegas tão enrolados ou até mais que eu.
Uma merda, cara.
Estou feliz com as coisas acontecendo, mas tá foda, cara.

Meu joelho fodido de numseioquê patelar está sem medicação, sem fisioterapia, sem esforços e com peso extra. Não posso correr, não posso voltar pra capoeira, nem correr, nem nada. E nem tempo pra isso tenho. Essa semana pretendo voltar pro francês, mas meu Deus... eu quero mais tempo no meu dia!!!!

Mas o que está piorando minha situação? Bem, hoje, pensando, lembrei dos meus jantares de cachorro-quente e de duplo X-burguer, triplo X-bacon, ou X-tudo duplo... sem falar do meu café da manhã com pão, margarina, mortadela e café... e o almoço com qualquer resto que tiver na geladeira.

Ah, bingo!!!!
Agora eu entendo as espinhas se apinhando na minha testa...
ah tá...

Wednesday, April 15, 2009

Na falta do que escrever... direto da Coluna do Góes

Enviado por Aydano André Motta - 13.4.2009 | 16h22m

Pensar, livre pensar
Adriano e a favela


O site da turma da coluna abre orgulhosamente espaço para um artigo de Dimmi Amora, premiado repórter da Editoria Rio, e dono de um texto poderoso.

O assunto: Adriano. Orientação segura: é leitura obrigatória.

Adriano, o doente

Dimmi Amora


Adriano está doente. É o que dizem. Não consegue ser feliz fora da favela, o lugar onde nasceu mas que já não deveria ser mais de seu gosto depois de tanto dinheiro e fama que conseguiu. É o que pensam. Pois mais doente que o craque está quem imagina que Adriano não pode ser feliz na favela. E, especialmente no Rio de Janeiro, esta doença é praticamente epidêmica. É a aversão a qualquer coisa que se relacione com as favelas, uma espécie de favelafobia.

Durante uma semana, viveu-se na cidade uma comoção pelo sumiço do atleta. Ao se descobrir que ele esteve por três dias na Vila Cruzeiro, a sociedade de um modo geral foi tentar explicar seu "problema". E nas manchetes da maior parte da imprensa, verbalização do pensamento corrente, o que se viu foi um espetáculo de preconceito de quem acha que tudo relacionado à favela é ruim. O destaque era sempre para os fatos que levavam o leitor a imaginar que o atleta só estava envolvido com o que há de pior lá. Ainda que estas não fossem as informações passadas pelas fontes primárias de informações.

Um delegado deu entrevista dizendo que Adriano esteve na favela e se encontrou com traficantes, mas que o jogador não era usuário de drogas ilícitas e não tem relação com eles. O destaque foi para o encontro com os criminosos do local que nasceu. Pois bem, se você, caro leitor, vai a um condomínio de luxo, senta na piscina ao lado de um conhecido da infância que virou bicheiro, político corrupto ou banqueiro fraudador e bate um papo com ele sobre o tempo, as crianças e o passado, isso o tornará criminoso? Pois se fosse na favela e o encontro com o criminoso de lá, você viraria traficante.

A ex-atual-futuro caso do jogador diz que já foi várias vezes à favela onde Adriano estava, que dormiu com ele lá e que a Vila Cruzeiro é o lugar em que se sente o verdadeiro Imperador. E diz também que já o tirou da favela várias vezes. E o que ganha destaque é que ela já tirou Adriano da favela várias vezes, como se a garota estivesse fazendo um grande bem para o jogador mas que o pobre coitado não tem jeito: volta sempre para... aquele lugar. Estamos mal, caro leitor. Neste diapasão, a partir de agora a pelada, o carteado ou aquele chopinho do fim do dia - de onde não queremos sair e, vez por outra, somos tirados a fórceps por nossas parceiras - serão os grandes males do mundo para onde não poderemos voltar (sem preconceitos, a loja de roupa e o salão para as meninas têm a mesma função metafórica).

O fato é que depois de todos os boatos, Adriano foi a público e contou sua história. Estava deprimido, triste com suas escolhas, sentia-se pressionado pela profissão que escolheu. Decidiu se isolar em um lugar para chutar o balde. Este lugar é onde ele encontra paz de espírito, se sente bem. O lugar onde é conhecido pelo apelido, onde não é necessário usar as máscaras que precisamos para encarar os desafios da vida profissional.

Este lugar é a Vila Cruzeiro. Adriano queria soltar pipa, conversar com amigos, andar de chinelo e bermuda, culturas típicas e saudáveis da favela. Sim, favela tem cultura (entendida aqui como modos de fazer, agir e pensar) boa e cultura ruim, gente boa e gente ruim, como em qualquer área da cidade. Porque favela é um lugar da cidade, como é o condomínio fechado, a rua com cancela, o prédio de 20 andares, o bairro. Sem aceitar isso, nunca esquecendo que elas podem se integrar de forma muito melhor que hoje à cidade, vai restar apenas o delírio onírico de que num dia todas elas vão desaparecer do mapa.

Profissional da bola desde os 11 anos, quando a maioria de nós ainda não deixou os carrinhos e a bola de borracha, Adriano, aos 27, estava querendo recuperar o tempo que trocou por treinos, concentrações e viagens. Pois bem. Quando um grande empresário, executivo ou artista resolve largar tudo - pelos mesmos problemas do atleta - e vai para a fazenda do avô ou para uma praia deserta, o máximo que consegue-se expressar sobre este fato é que o personagem é excêntrico. Mas Adriano, o da favela que volta à favela, é doente.

Adriano tem um problema sim, talvez médico, e que, provavelmente, o faz abusar de drogas (que ele diz serem apenas as legais). Não está feliz com sua profissão e tudo que a envolve, incluindo aí a pressão do público e da mídia. Por este problema passam milhões de pessoas todos os dias no mundo todo. Algumas preferem se esconder na mediocridade e permanecem infelizes onde estão, mas com o dinheiro das contas para pagar sendo depositado no fim do mês. Adriano fez outra escolha. Prefere parar tudo, repensar a vida, buscar novos caminhos e começar de novo.

Se Adriano quiser voltar a ser profissional de futebol, terá realmente que fazer um tratamento. Ele terá que aprender a ser feliz na Vila Cruzeiro e fora dela também. Mas, certamente, não estará em seu receituário abandonar a favela para ficar curado. Se a escolha dele for por ser peladeiro e abrir uma birosca na favela, que seja feliz. O lugar onde cada um encontra a paz de espírito não deve ser motivo de crítica de ninguém. E para a clínica que muitos recomendaram a Adriano deve seguir cada um que não admite que alguém possa ser feliz na favela.

Sunday, April 12, 2009

Criação

Impressionante como não tenho nada que eu ache relevante o suficiente para sentar aqui e começar a escrever e escrever.
Estou, em parte, me achando um tatu-bola. Tenho só olhado para a porra do meu rabo mesmo e este é um momento não-egocêntrico e sim de alta produtividade e pressão para mim. Estou, mais uma vez, em um momento chave, onde volto a descobrir algumas possibilidades que achava adormecidas ou esquecidas. Nada do que é aprendido fica no caminho. Isso é fato.
Mais uma vez, estou afirmando minhas convicções e certezas. E não é tarde demais. O planejamento está de pé.
Ao som do Diogo Nogueira, vindo lá da casa do vizinho botafoguense, morrendo de cólicas, neste final de dia de Páscoa, eu sorrio e vejo o dia de amanhã com muito mais felicidades.

Poder da Criação

Não, ninguem faz samba só porque prefere
Força nenhuma no mundo interfere
Sobre o poder da criação
Não, não precisa se estar nem feliz nem aflito
Nem se refugiar em lugar mais bonito
Em busca da inspiração
Não, ela é uma luz que chega de repente
Com a rapidez de uma estrela cadente
Que acende a mente e o coração
É faz pensar que existe uma força maior que nos guia
Que está no ar
Bem no meio da noite ou no claro do dia
Chega a nos angustiar
E o poeta se deixa levar por essa magia
E o verso vem vindo e vem vindo uma melodia
E o povo começa a cantar

Monday, March 2, 2009

Fernando Pessoa


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar
que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um Castelo...

Wednesday, February 25, 2009

E acabou o Carnaval!!!!



Ai, o carnaval. Eu gosto muito do carnaval. Já gostei muito, odiei, daquelas que vão ao cinema em pleno sábado de carnaval...
Mas de uns 4 anos para cá voltei a gostar muito, a ponto de sair fantasiada, como na voto acima, este ano.
Fui aos blocos, pulei sozinha, acompanhada. Tudo durante o dia, já que carnaval a noite não está com nada...
Hoje a alegria deu lugar a tristeza... meu Império voltou ao grupo de acesso. Uma grande sacanagem, já que a escola estava muito mais bonita que qualquer Mocidade, Tijuca ou Mangueira. Mas meu gosto não influencia nada, e essa perda não influencia em nada meu amor pelo Império Serrano.
Para mim, é a melhor escola de samba do mundo!

Sunday, February 15, 2009

Mais uma vez...

Tento lembrar de todas as coisas que já ouvi que poderiam ter me deixado magoada.
Lembro dos foras que levei de namorados, de ver ex-namorados na semana seguinte ao término do relacionamento já iniciando namoros, ver amores me traindo,ouvir amigas fazendo intrigas, saber de traições de amigas muito próximas...
A dor passa, mas fica aquela coisinha de mágoa no fundo. Não, não é ódio, raiva, nada. É um sentimento de tristeza, de algo de errado que passa.
E então você ouve algo que faz até você se calar por alguns segundos, que mais parecem horas, olhando para trás agora.
Não, não importa se eu estava errada, se ele estava errado. Mas, vale tudo para ganhar uma discussão? Discussão se ganha?
O resultado é a dúvida. E o que devo fazer agora? Sei que, antes de tudo, devo parar de chorar, mas as palavras que me foram ditas repetem-se na minha cabeça e nem tenho coragem para escrevê-las.
Que Oxalá me guie em minhas decisões, ou que me dê sabedoria para aceitar o que não posso mudar.

Wednesday, January 14, 2009

Feliz 2009 atrasado.

Nossa, quase tomei um susto quando vi a data da nova postagem... mais de um mês atrás... muito tempo...
Mas às vezes o sumiço é bastante necessário. e além do mais, não vou ficar entrando aqui pra escrever nada.
Mas algumas novidades existem.
Estou de dieta. Para me obrigar a ter alguma disciplina, abri outro blog, o "Desta vez, vai!", que eu não vou passar o link simplesmente porque é o meu diário de dieta. Uma babaquice que inventei para controlar os meus passos. Isso existe desde o dia 02 de janeiro. Hoje, dia 14, continuo de dieta, corro/caminho 45 minutos diariamente pela manhã (entre 6:30h e 7h), não faltei a nenhum treino de capoeira (3 vezes por semana, no Lins), estou comendo no pratinho, estou tomando sopa, mas não sei se já emagreci alguma coisa, porque ainda não me pesei, só sexta, dia 16. As roupas ainda estão bem apertadas, mas só d epensar que não estou no processo de engorda e que já me sinto mais leve, sinto-me bem melhor.
Voltei mais ou menos a estudar francês, tenho dormido muito durante o dia e acabo não refazendo as lições.
Não tenho bebido durante a semana. Leu? Durante a semana. Tudo para ajudar no emagrecimento.
Mas doc tá parado.
Alemão tá parado.
Saco, né?
rs