Thursday, May 29, 2008

antes do trabalho, só pra passar o tempo... post colado de...

Enviado por Mauro Ventura - 23.5.2008 | 17h09m
http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/dizventura/

Bizarrices

Minha caixa-postal é um depósito de bizarrices. Então, nada mais coerente do que receber uma mensagem sobre "É proibido amarrar jacarés aos hidrantes - 101 leis totalmente estúpidas".

É um livro que está sendo lançado pela Matrix Editora e que, como o nome diz, faz um compêndio das leis mais bizarras dos EUA.

Coisas como:

- Em Illinois, escutar clandestinamente suas próprias conversas é crime. (ou seja, escutar na frente de todo mundo não tem problema)

- No Alabama, é ilegal embebedar um animal em praça pública. (em casa pode)

- Para entrar no Kentuck, as abelhas precisam ter atestado de saúde. (quero ver pedir um a um)

- Na Virgínia, é ilegal cuspir na calçada. (ué, o que que tem de bizarro nisso?)

- No Texas, os cabos das enxadas não podem medir menos do que 1,22 metro de comprimento. (por que 1,22m é um mistério)

O título se refere a uma lei de Michigan proibindo a obstrução de hidrantes. Ela impede as pessoas de amarrar animais aos hidrantes. Como o jacaré é um animal, ele também está incluído na proibição. Ou seja, não há qualquer referência aos jacarés na lei, como bem observou uma reportagem americana. Os autores é que forçaram a barra para o títuto ficar engraçadinho.

Li no jornal que foram abertos esses dias os arquivos do Judiciário britânico, que mostraram que ainda estão em vigor regras arcaicas, como a que impede mulheres de comer chocolate em público. No condado de York, por exemplo, persiste lei permitindo que escoceses sejam mortos a flechadas, menos aos sábados. Na Inglaterra, também é ilegal se beijar no cinema.

Mas as excentricidades não são privilégio da língua inglesa. Na Micronésia, os homens não têm permissão para usar gravata. Na Grécia, quem estiver dirigindo mal vestido pode ter a carteira apreendida. E, no Brasil, a lei permite que Maluf esteja solto.

Monday, May 26, 2008

Diversidade, sim. VIOLÊNCIA, NÃO!!!!!

Eu gostaria muito mesmo de ter ido a Parada, como já disse em post anterior, mas peraí...
Agorinha mesmo,lendo a Folha e através de e-mail da amiga Tatianny, soube da grande violência empregada contra militantes da Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) em São Paulo. Tem muita gente errada nessa história...

Olha, posso estar redondamente errada, mas duvido muito que o carro de som estivesse irregular... esse povo (Conlutas) é muito organizado em relação a isso e a muitas outras coisas. Forçar enfrentamento na Parada Gay? rá...

É claro que muitos lucram com esse e vários outros eventos de GLBTT, isso é lugar comum. Se não desse muito lucro, e não estou falando só do simbólico, tô falando de capital mesmo, ela não tentaria provar ser a maior do mundo a cada ano. E muita gente por aí não largaria esse osso mesmo...

Se é simplesmente pela categoria e não podem ser levadas bandeiras de partidos políticos, no caso, o PSTU, não pode levar. Mas, acredito eu, que tenha, levado sim. Afinal, evento com PSTU/Conlutas e sem bandeiras, é mesma coisa que banho sem água.
Mas não pode, não pode.

Mas apoiar a violência policial contra uma central sindical que tem em sua organização um grupo muito bem organizado de GLBTT é uma baita sacanagem. Vamos promover o orgulho gay? Vamos promover a diversidade? Siiiimmmmm!!!!!!
Mas vamos, antes de tudo isso, abrir espaço para críticas, para algo além do nosso umbigo e para outros pares que possam abrir mais horizontes para as reivindicações e lutas.
Uma pena.
E viva a liberdade de expressão!
E abaixo a repressão!

Mais espinhos do que flores

Eu gosto muito de ler blogs e, ao contrário do que quase aconteceu com Scarlet Moon de Chevalier, não caio nesse papo furado de que “se todo mundo escreve, quem lê?“
quem escreve, gosta e lê. É claro que sempre tem um ou outra anormal que não lê nada, só o que escreve. Mas acho que isso aí é loucura mesmo... rs

En†ao, hoje, segundona pós-feriado, tó lendo alguns blogs do Globo. Indico a galera da Turma do Anselmo, que arrebenta. Que Anselmo? Ora, o Anselmo Góis!!!!

Então, vou postar aqui abaixo um post do Jorge Antônio Barros. Até porque não se fala mais nisso, parece que já virou coisa comum e todo mundo aceitou a frase “mas é assim mesmo“...

Enviado por Jorge Antonio Barros - 24.5.2008 | 13h54m

barbárie
Um inocente é preso, julgado e condenado à morte por PMs


Na época da ditadura os jornais publicavam pequenas notas de pé de página informando ou desinformando que um jovem "subversivo" havia morrido atropelado em fuga, perseguido por agentes da repressão política*. Os jornais não faziam por mal, mas não era nada disso. A informação era divulgada pelos órgãos de segurança que agiam em conssonância com o que se passava nos porões do regime militar, em que o militante político era torturado até a morte e entrava automaticamente para as estatísticas de atopelamento.

Os tempos sombrios de violência que vivemos - tanto por parte dos criminosos como por parte de maus elementos do aparelho policial - nos levam de volta ao passado.

Os jornais de hoje também publicam notas de pés de página afirmando que mais um traficante foi morto em tiroteio com a polícia. E, na grande maioria das vezes, aplaudimos a ação enérgica da polícia porque afinal alguém está tomando alguma providência contra o crime encastelado nas áreas pobres da cidade. Não resta dúvida de que a ação policial, mesmo por meio de operações mal planejadas, é fundamental para mostrar a presença do Estado (poder público) em áreas dominadas pelos foras-da-lei de todo tipo. Mas nem sempre o que se lê numa nota de jornal é a expressão mais pura da verdade.

Assim como ocorria no regime militar, os órgãos de segurança de hoje são rápidos e eficientes para divulgar sua versão à imprensa e os meios de comunicação muitas vezes lentos ou ineficientes para desmontá-la.

Cada vez mais policiais bandidos estão forjando apreensões de armas e drogas para justificar suas execuções.

É o que se pode concluir do Caso Willian (Willian de Souza Marins, de 19 anos) que foi executado com a pecha de traficante, mas ninguém duvida de que sua idoneidade moral era exemplar.

Mesmo assim ele foi preso, julgado e condenado à morte por policiais do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 14o Batalhão da Polícia Militar (Bangu), na tarde do domingo passado, dia 18 de maio de 2008. E para justificar sua morte, os policiais colocaram arma, granada e drogas na mochila dele. Há testemunhas que viram isso, mas temem serem também assassinadas.

Seu corpo só foi aparecer segunda-feira no Instituto Médico-Legal. Willian era um jovem dedicado à fé evangélica e a música cristã. Nunca teve passagem pela polícia e nem sequer qualquer envolvimento com o crime. E foi morto duas vezes de uma vez só.

Rio de Paz faz manifestação contra a morte de inocente

Para impedir que o caso de Willian seja mais um a entrar para as estatísticas como um auto de resistência (morte em suposto confronto com a polícia), quando na verdade ele foi covardemente executado por
agentes do Estado, o movimento Rio de Paz apóia a família e amigos do rapaz e convida a sociedade fluminense a participar de um ato público de protesto contra o crime praticado por PMs, marcada para às 18h da próxima segunda-feira, dia 26 de maio, na Cinelândia, em frente à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, no Centro do Rio.

Participarão amigos e parentes do rapaz, além de representantes de entidades da sociedade civil e do movimento de defesa dos direitos civis.

Daquele local, um grupo de amigos do rapaz vai partir às 15h30m em direção ao quartel-general da PM, na Rua Evaristo da Veiga - a menos de 200 metros dali - onde entregará uma carta pedindo que a Polícia Militar
investigue o caso com isenção, transparência e máxima urgência. Os manifestantes pedirão também a proteção das testemunhas que viram o jovem ser executado pelos policiais militares. Eu vou!

Sunday, May 25, 2008

Campanha contra a Discriminação do Povo Cigano nos Serviços de Saúde

então, essa questão toda dos ciganos me deixou muito curiosa e fui catar alguma informação nos jornais de hoje e estou a procura de mais informações. Essa matéria aqui saiu no O DIA online"

25/5/2008 15:03:00

Ciganos poderão ser atendidos na rede pública de saúde mesmo sem documentação


Brasília - A população cigana tem o direito de ser atendida em postos de saúde e hospitais da rede pública, mesmo sem apresentar identidade ou comprovante de endereço. A determinação consta da Campanha contra a Discriminação do Povo Cigano nos Serviços de Saúde, lançada neste sábado pelo Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

O atendimento sem a apresentação do registro civil era a principal reivindicação da população cigana, que reclamava do preconceito na rede pública de saúde aos órgão do governo federal, há três anos. Os ciganos argumentam que por serem nômades, vivendo em acampamentos, muitos não têm esses documentos.

"As medidas eram mais do que necessárias. Ainda somos uma população invisível em termos de saúde. Não temos um levantamento sobre as doenças mais comuns e um censo específico. Queremos que nos reconheçam como uma minoria", disse a presidente da Fundação Santa Sara Kali, Mírian Stanescom.

A campanha do ministério prevê também atendimento de acordo com as tradições ciganas, o que implica ampliação de ginecologistas mulheres nas unidades de saúde, evitando constrangimentos nas comunidades, e também de grupos móveis de médicos para consultas nos acampamentos.

A diretora do Departamento de Gestão Participativa do ministério, Ana Costa, reconhece que a aplicação das medidas por estados e municípios será um desafio. "Claro que isso não se faz com um ato simples. Exigirá difusão da proposta, comprometimento dos profissionais e de pressão política por parte do ciganos."

Ela acrescenta que o ministério editará uma portaria com essas determinações nos próximos dias. Além disso, distribuirá cartilhas informativas sobre as mudanças nas cidades de Trindade, Goiás, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Campinas, São Paulo, e Souza, Paraíba – locais com a maior concentração de ciganos no país.

Durante o lançamento das medidas na área de saúde, que marcou no Rio as comemorações do Dia de Santa Sara Kali, padroeira dos ciganos, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República divulgou também a cartilha Povo Cigano – o Direito em suas Mãos.

O documento propõe, entre outras coisas, a inviolabilidade dos acampamentos ciganos, para impedir a invasão por policiais, e o direito de as mulheres usarem trajes típicos em qualquer estabelecimento.



As informações são de Isabela Vieira, da Agência Brasil

diversidade!!!!!


Ontem estava pensando que se eu tivesse uma graninha sobrando, iria para São Paulo, para a Parada Gay. Festão, acho que é um programa imperdível, obrigatório. Principalmente para quem quer ver os direitos humanos respeitados. Os meus, os seus os nossos. Acaba que a luta é de todos.

Ontem minha mãe saiu toda bonitona de tarde indo para o Arpoador, Parque Garota de Ipanema: “vou para uma festa cigana!“
Até aí morreu Neves... ela adora festas ciganas...
Mas a noite li que ontem foi um dia de comemorações para o povo cigano!
Eu, na minha danada ignorância, não sabia que ciganos não tinham acesso aos serviços do SUS por não terem registro... caraca... nômades, sei, mas, caramba...
Ontem foi dia de Santa Sara, criou-se um Centro de Referência voltado para a população cigana, o direito a serem atendidos pelo SUS...

Não fui pra São Paulo, nem pro Arpoador...
Mas, parece ser um final de semana bastante positivo, não?

Tuesday, May 20, 2008

los matarán a todos! mas... será mesmo?

Então mataram o suspeito de ter executado o delegado...
Sei...
Mas sabem, fiquei com algumas dúvidas a respeito desse “desfecho“ quase que hollywoodiano...

Ok ok. O cara, ou a pessoa para quem ele prestava aquele serviço, estudou a rotina do delegado com cuidado. E descobriram que ele comprava pão no mesmo horário diariamente no supermercado.
Ele foi para lá, já com a certeza de que um cúmplice ligaria para o 190 avisando de uma falsa blitz numa estrada próxima, mas que com certeza levaria boa parte do efetivo para lá, o que daria uma foga para que ele pudesse fugir.
Resultado: entrou no supermercado, comprou pão, fez hora... e meteu uma bala na nuca do delegado quando achou que era a hora certa.
Saiu, entrou no carro e foi embora.

O delegado, por outro lado, era conhecido por investigar a atuação de milícias, apertar a vida dos caras do jogo do bicho em suas atividades em bingos pela cidade.

Cá entre meus botões, minha cabeça funciona assim: em uma e em outra atividade existe, todos nós sabemos, a participação de policiais, civis e militares. E esses caras trabalham mais para o lado de lá do que para lado de cá, correto? Congela.

Aí, depois de muito falarem que dariam a reposta ao crime, os policiais acham o assassino, com um baita armamento em casa... metem uma bala na cabeça do maluco e... “okokok pegamos o cara, estamos vingados!!!êêêêêê“ Viva a nossa polícia com a melhor mira do mundo!!!!!

Mas sem o cara, como é que vamos saber porque mataram o delega?
Como saberemos que interesses estão por trás dessa execução?
Ou ainda, se tem mais algum policial envolvido no crime?

Perguntas que eu tenho quase certeza de que ficarão sem resposta.
E de quem foi a vitória?


Saturday, May 17, 2008

mas que felicidade!!!!!!!

Mas por que estaria eu tão feliz assim?

Zenten... ontem rolou o primeiro evento lá na escola, que eu ajudei a organizar com a Roberta e o Luís, de Geo.
Caramba, sucesso de público e de crítica. Auditório lotado, aplausos, risadas, nervosismo, muito nervosismo... meu, inclusive, que não consegui tirar uma foto que prestasse, tal era a tremedeira nas mãos...rsrsrsrs

Meus amores, lindos e lindas, gostosos e gostosas arrebentaram no hip hop. Dançaram pacas!!!!!

O sétimo ano, conseguiu fazer no palco, na apresentação, milhões de vezes melhor que qualquer ensaio... bjoooooossssss

O oitavo, lindos, parecia que não seria tão bom, não consegui dar a assistência que queria... fui salva pela Gláucia e a Roberta, que fizeram os ensaios na véspera da apresentação... maravilhosos também...

Cortejo do oitavo ano da tarde... maravilhosa família real!!!!!

Elemuel arrasando no rap e conseguindo hipnotizar todo o auditório com suas rimas... perfeito!

Meninas e menino Maylon do projeto de flauta da Gláucia, também coseguindo fazer todos, absolutamente todos, calarem-se para aproveitar as belas melodias...

Estou realizada!!!! Feliz e orgulhosa dos meus alunos. E por ter colegas de trabalho maravilhosos!!!
A gente não dorme na véspera, se dorme sonha com o dia seguinte, fica nervoso na hora... mas dá tudo certo!!! E que venmha o próximo evento!





Monday, May 12, 2008

Hmmm... dia das mães?!

Hoje está uma noite bem complicada, quase uma madrugada.

E agora lembro de uma avó dizendo: você não é madrasta, você é boadrasta.
E de um pai dizendo: Você não é nada, ele tem mãe.

Pois é.

Digamos que eu prefira, como sempre, ser Alessandra.
E assim sou.
As relações entre adultos e crianças tornam-se ainda mais complicadas quando os adultos pensam que tem poder sobre os sentimentos das crianças.
Eu demorei 3 meses para ouvir uma frase espontânea do meu enteado. E não acho isso estranho.
Acho isso o tempo dele. Tempo que eu sempre achei que deveria respeitar e respeito até hoje.
Mundo que não é meu e que respeito até hoje.
Mas que até certo ponto é meu, também... Mas em que eu sou, orgulhosamente, coadjuvante.
Porque o que seria de mim sem aquele moleque para me explicar como é que rola o Ben 10?
Noooossa, e a Mansão Foster para Amigos Imaginários? Caramba... quem sou eu sem o Yannick?!?!?!!?

Uma relação madura, muito bem construída e com todos os limites que nos colocamos.
E é isso aí.
Bjo e me liga!!!!!

Sunday, May 11, 2008

Saturday Night Live



Os embalos de sábado a noite passaram a quilômetros de distância da rua mandina...
Chove lá fora e aqui tá tanto frio...
Sunday foi para a labuta e e eu tô aqui, vendo Billy e Mandy no youtube e me divertindo horrores.
Tá bom, essa última não pegou... dá pra ver pela minha cara na foto-teste da camerazinha bolota do alemão que a preguiça impera, até mesmo de rir.
Tinha churrasco de uma galera da UERJ no Engenho qualquer coisa (foi mal, Marquinho!), mas hoje foi difícil mesmo sair de casa...
Pelo menos coloco em dia meus episódios atrasados, já que o Cartoon tá fora de sink e isso é um saco.

Saturday, May 10, 2008

Boa, normal ou otária?

Acho que muitas pessoas, quando olham para mim nos momentos em que falo das minhas experiências no magistério municipal, tem a impressão de que eu gosto do meu trabalho.
E não estão errados: gosto mesmo. No início achava que nunca conseguiria ficar na frente de 40, 50 adolescentes e abrir a boca, conquistá-los, ensiná-los alguma coisa. Sempre tive verdadeiro pavor de falar em público.
Até que comecei, turma de 35-40 alunos. Quinta série, todos entre 15 e 19 anos.
Segunda turma, mesmo número de alunos, extremamente bagunceiros, mais novos. E por aí foi e continua indo.
Quatro anos.
Caloura, ainda. Engatinhando, como costumo dizer.
Encho o saco, as vezes, mas adoro quando estou falando, lendo, explicando, corrigindo, fazendo minhas cenas em sala e todos eles, os 40, 50 adolescentes encapetados estão lá vidrados, olhando para mim. Descobri que adoro um palco. rs

Estar de saco cheio, querer ir embora, não querer ir trabalhar, pensar em qual dia será a folga, contar o número de feriados do ano seguinte.... ah, tirando os exageros, isso dá em todo mundo. Bom é não fazer nada, pelo menos por um tempinho...

Mas será que esse meu gosto em fazer certas coisas na escola deve-se a minha pouca experiência?
Será que um dia não perguntarei mais aos alunos “o que está acontecendo? Se quiser conversar, pode me contar“, será que um dia, quando exagerar no esporro e disser coisas sem pensar que podem magoar aquelas cabecinhas ocas, pensarei simplesmente “foda-se“ e não voltarei a sala para pedir desculpas pelos exageros cometidos? Será que um dia me acharei melhor que eles, só porque sou mais velha, tenho experiências que eles não tem, sei de coisas que eles não sabem, só porque sou professora?

Espero, MESMO, que no dia em que isso acontecer,se acontecer, eu tenha respeito por mim, por eles o suficiente para largar a carreira, pedir exoneração, fazer análise e sei lá mais o que. Talvez dar um tiro na cabeça.

Espero continuar a ser a professora alessandra, professora ale mamede, tiaaaa ops professora desculpe, fessora, professora de história. Aquela que eles chegam e falam: professora, a senhora tomou o seu remédio hoje? Professora, posso conversar com a senhora? Professora, a minha mãe pediu para chamar a senhora para a festa. Professora, a senhora está bem? Professora, seu cabelo é lindo! Professora, seu cabelo está horrível hoje! Professora, te amo! Aê fessora, tá magrinha!! Professora, a senhora tá engordando... Professora, a senhora parece maluca! Professora, a senhora é a melhor professora que eu já tive. Professora, a senhora é doida! Professora, sinto muitas saudades da senhora!

Não quero perder isso. Nem dos alunos de bom comportamento, dos de mau comportamento, dos brigões, dos repetentes, dos de 11, 12, 15, 17, 19 anos... dos malucos, dos certinhos... de nenhum deles.
Não quero perder esse tesão nunca.

Estou há uns dias pensando em uma pessoa que me disse: você perde seu tempo com eles porque só tem 4 anos de magistério. Essa pessoa é da minha profissão.
Aí eu pergunto: eu sou boa, sou normal ou sou muito otária mesmo?

Bom final de semana porque tenho muito tempo a perder com eles esses dias...

Sunday, May 4, 2008

Eu?!



Resolvi postar o meu perfil porque ficou grande o suficiente para não caber ali do lado:

“eu era uma criança muito sapeca que adorava revirar formigueiros no quintal e misturar talcos e perfumes caros e desodorantes baratos escondida dentro do guarda-roupas da minha mãe enquanto ela dormia, esperando que tudo explodisse. Nunca deu certo, mas as palmadas dadas com as havaianas eram certeiras...
Cresci e ainda gosto de ver as coisas pegarem fogo, embora tenha tornado-me abstêmia em provocar tais situações desde essa época... se bem que sempre fui um fracasso!!! morria de medo de me queimar, embora adorasse assistir o fogo queimando qualquer coisa... menos eu.
Fora isso.. blá blaá blá...
Meu currículo acadêmico está no lattes, o meu boêmio está espalhado em bares da cidade...
O espiritual está suspenso por tempo indeterminado e não quero falar sobre isso.
O amoroso... bom... é melhor deixar quieto...
Não tenho filhos, mas tenho pai e tenho mãe, já senti falta de ter irmãos, hoje não, tenho emprego, assim como muitas contas. Sou casada, amo e por isso ainda casada. Só por isso mesmo. Nada contra meu marido, ele é uma gracinha, um amor, só tem que saber levar, mas... Existe outra razão para ficar casado? Só o amor mesmo, porque esse papo de só Jesus... esse cara, se é que existiu, já desistiu de tudo há mais de dois mil anos...
Gosto de não fazer nada, de pensar no doutorado, nas aulas, no meu marido, em cervejas bebidas no passado distante ou próximo e nas que ainda serão bebidas, nos orixás, nas merdas que fiz e faço, na obra, em dinheiro que não tenho e em nada.
Ah, cerveja, elas geladas são sempre maravilhosas...
Pronto: gosto de cervejas geladas com amigos e pessoas interessantes em mesas de bar lotadas de pessoas interessantes. Um petisquinho também cai bem. Ainda mais se eu estiver numa época legal, sem TPM e com a conta recheada!
Adoro os meus amigos, os que são e sabem, os que são e não sabem que são, os que pensam que são mesmo não sendo e os que não são e não sabem que não são... nem sei quem são os melhores
Talvez os que ainda serão, sei lá...“

Bi-campeão ou bi...


Não resisto... eu não resisto...






wilton Jr... esta é especialmente para vc... beijo e me liga, tá?
kkkkkkkk
Mas que beleza o início de noite de hoje, não é mesmo?
Depois de tanto ouvirmos os botafoguenses chorar, fazer birra, bater pé... agora devem estar, finalmente, chorando na cama que, afinal de contas, é lugar quente.

Eu só vim postar isso aqui porque estou muy contenta com a vitória do meu time, o glorioso Flamengo. Desde que o jogo terminou, os botafoguenses meus vizinhos calaram a boca e estão comendo um churrasquinho lá no terraço deles... as vezes, vozes de bêbados surgem: “fogão é o melhor!“
Devem ter trocado de eletrodoméstico...

Enquanto isso, na diretoria, é uma festa só... os carros passam com seus sons tunados tocando tudo sobre Flamengo... uma festa que só terá fim quando comemorarmos a Libertadores.

E nada de piadinhas como essa do Kibeloko que posto aí embaixo eq que estou desde a manhã ouvindo do torcedor do ex-vice, sr. meu marido. Nem muito menos esse papo de Flaveca ou de Flavesti... nada disso, nada disso... cada um faz o que quer com o que é seu.

E...das antigas, hein...
“vai... Flamengo... balança a rede do adversário...“



Friday, May 2, 2008

uiuiui

Que se passa com esta pessoa acá? Ressaca, de novo?!
Oh gee...

Mas tenho que fazer um único comentário, ou dois, ou mais alguns:
A distância, algumas vezes trabalha para aproximar.
Outras vezes ela simplesmente não existe, simbolicamente falando.
Só sei que estou muito feliz com as certezas que surgiram na minha vida.

As vezes são dúvidas e medos do monte de merda que a gente vai fazendo pelo caminho.
E olhe, meus caros, que eu fiz e faço muitas...

Mas o que sobrou pelo caminho, posso dizer que me deixa muito orgulho.
Mais do que as possíveis vergonhas do monte de merda já feita.