Monday, November 10, 2008

II Encontro de Mestres Populares na UFRJ

Entre os dia 4 e 7 de novembro realizou-se na UFRJ, prédio de Educação Física, o II Encontro com Mestres Populares, organizado pelo Cia Folclórica da UFRJ.
Desde que me aproximei do 4Esquinas venho tendo contato com algumas pessoas da Cia. Tive a oportunidade de viajar com eles para Tarituba, em Paraty, para uma apresentação de jongo, quase um primeiro show de lançamento do CD Jongo de Terreiro.
Lá em Tarituba ele realizam um trabalho de pesquisa e resgate da Ciranda. Com o encontro, tive a oportunidade de conhecer os Cirandeiros de Tarituba e, claro, apaixonar-me por eles.
Havia me agendado para ir somente na abertura, linda de morrer, mas não resisti e fui assistir e participar das oficinas de Caxambu (Santo Antonio de Pádua) e de Batuque de Umbigada (Piracicaba). Não contente, sai mais cedo do trabalho na sexta e fui também ao encerramento. Arrependi-me de não ter participado mais.

Mas vou postar as poucas fotos que fiz aos poucos.
A abertura foi um encontro de diversas manifestações culturais do pais. Devo confessar que não conheço todas as que vi e ficarei devendo alguns nomes. Se alguém conhecer, por favor, corrija.
Iniciou-se com um grupo dançando o Mineiro Pau, manifestação que eu desconhecia. O grupo encontrou-se com uma banda de rapazes e seguiram em procissão acompanhados do Boi Pintadinho pelos corredores do prédio de Educação Física. Um pouco mais a frente, vem uma bela boneca de Olinda, que passa a dançar com o Boi.



Encontramos então com um palhaço que nos introduz a festa, as manifestações e a importância do evento. Entre uma fala e outra, temos contato com o frevo...



Logo em seguida reparamos que os tocadores do frevo mudam-se rapidamente para alguns tambores e candongueiros no espaço ao lado e inicia-se uma bela demonstração de jongo, com um único casal dançando divinamente.


Quase que instantaneamente um grupo de mulheres desce as escadas entoando uma cantiga ate alcançarem uma bela reprodução de um altar de Folia de Reis, mas sem esquecer da imagem de Iemanjá no canto... O palhaço entra na folia e duela com as cantoras...


E é ele quem nos leva para dentro do espaço da Cia Folclórica para sermos recebidos por uma belo trio de Maracatu que, acompanhados dos tocadores fazem bela demonstração, preparando terreno para o encerramento: um casal de mestre-sala e porta-bandeira trazendo-nos para nossa manifestação mais presente. Fico devendo fotos dos casais.

O dia terminou com uma ciranda e uma demonstração do grupo de Fado de Quissamã. Um dia de grande aprendizado. Mas a semana me guardava ainda muito mais.




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