Múúúuúúúúúúú

Olha, acho um saco ficar soltando bravatas sobre como somos coitadinhos, parafraseando o Rubinho Barrichello: "È só um brasileirinho contra o mundo...". detesto essas coisas.
não falarei nada sobre o Renan Calheiros, a Mônica Veloso ou o raio que os parta.
Nem tão pouco farei como professores que, justificadamente, passam metade de suas aulas incitando alunos a se revoltarem contra o corte de 35 milhões sofrido pela UERJ (essa universidade vai acabar, gente!!!!) ou outros que passam a reunião com pais de alunos de escolas do município fazendo campanha contra prefeitura e organizando protestos que assumem que não participarão.
Mas uma pergunta que ainda não quer calar: que tipo de gente nós somos, pelo amor de Alah?!
Lembro-me, eu tinha uns 16, 17 anos, naquela época do Collor... na minha escola, em Cascadura, tinha vários colegas que iam aos protestos no centro da cidade e diziam: "Daqui a alguns anos, quando os meus netos estudarem história, eles vão me perguntar pq eu não fui às ruas pedindo o impeachment do Collor, imagina se eu vou passar a vergonha de dizer que não fui?!"
Bom, eu não fui. E não vejo problemas nisso. Tenho vários amigos que foram e se envergonham, em parte, por se sentirem manipulados pela imprensa, notadamente a global.
Uma nação teria sido manipulada em peso, então. Pelo peso do plim-plim.
E foi às ruas, e tirou o Fernandinho do Pó (que não era o Beira-Mar, ainda) e assumiu o títere Itamar Sem-calcinha. Fazer o que, as coisas sempre podem piorar e pioram!
Mas o que acontece agora que a imprensa em peso massacra o Renan, condena, e tal e coisa e coisa e tal e nós ficamos assim... " eu sabia que não daria em nada..."
um professor da USP disse na BAND: "Surpreso eu não fiquei, mas decepcionado, sim."
E nós, ficamos como? Fazemos como? Nós fazemos, nós somos parte, nós contamos... alô tem alguém aí?
Medo eu não tenho, esperança muito menos...
o que devo pensar? e fazer?
ai, são perguntas muuuuuito difíceis...alguém responde?