Então mataram o suspeito de ter executado o delegado...
Sei...
Mas sabem, fiquei com algumas dúvidas a respeito desse “desfecho“ quase que hollywoodiano...
Ok ok. O cara, ou a pessoa para quem ele prestava aquele serviço, estudou a rotina do delegado com cuidado. E descobriram que ele comprava pão no mesmo horário diariamente no supermercado.
Ele foi para lá, já com a certeza de que um cúmplice ligaria para o 190 avisando de uma falsa blitz numa estrada próxima, mas que com certeza levaria boa parte do efetivo para lá, o que daria uma foga para que ele pudesse fugir.
Resultado: entrou no supermercado, comprou pão, fez hora... e meteu uma bala na nuca do delegado quando achou que era a hora certa.
Saiu, entrou no carro e foi embora.
O delegado, por outro lado, era conhecido por investigar a atuação de milícias, apertar a vida dos caras do jogo do bicho em suas atividades em bingos pela cidade.
Cá entre meus botões, minha cabeça funciona assim: em uma e em outra atividade existe, todos nós sabemos, a participação de policiais, civis e militares. E esses caras trabalham mais para o lado de lá do que para lado de cá, correto? Congela.
Aí, depois de muito falarem que dariam a reposta ao crime, os policiais acham o assassino, com um baita armamento em casa... metem uma bala na cabeça do maluco e... “okokok pegamos o cara, estamos vingados!!!êêêêêê“ Viva a nossa polícia com a melhor mira do mundo!!!!!
Mas sem o cara, como é que vamos saber porque mataram o delega?
Como saberemos que interesses estão por trás dessa execução?
Ou ainda, se tem mais algum policial envolvido no crime?
Perguntas que eu tenho quase certeza de que ficarão sem resposta.
E de quem foi a vitória?
Tuesday, May 20, 2008
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